quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Quem gosta de carnaval bota o dedo aqui

É, como muitos gostam de dizer: o ano finalmente começou, ou começou aquela época chata entre o carnaval e o ano novo. Mas tem muita gente também que está feliz com o fim da época mais festiva dos brasileiros. Muita gente acha insuportável samba, confete e serpentina.
Mas incrivelmente esse não é o meu caso, logo eu que tenho 90% dos meus post tagados com coisas que me irritam. Logo eu que acho quase tudo chato, logo que eu nasci com uma paciência tão grande quanto um fitoplancton com nanismo.
É que tenho visto uma onda de muita gente falar mal do carnaval, então venho em defesa de uma época que me agrada.
Sei sim que o carnaval tem vários incovenientes como as pessoas que acham que podem mijar na rua e deixar toda a cidade fedendo a urina de bêbado. Tem os transtornos no trânsito (demorei na quinta feita, antes do carnaval, mais de 2 horas para chegar na minha casa. Trajeto que em geral faço em uns 45/50 minutos, tudo isso por causa das pessoas que tavam indo para a região dos lagos antecipadamente) e outras cositas mais que não vem ao caso num post em defesa do carnaval.
Mas o carnaval me proporciona várias coisas bem divertidas. Eu gosto de samba, mas sou ruim da cabeça e doente da coluna, portanto, sim, eu sou uma carioca que não sei sambar! Óh!!!!! Mas mesmo assim eu gosto do bendito do som de uma bateria num bloco. Me divirto, fingindo que sei sambar, pulando e claro, me divirto com as fantasias criativas que as pessoas conseguem criar, um dia ainda crio uma mais legal do que a minha de rumbeira quando eu tinha 4 anos. Esse ano, devido a minha hérnia, sai fantasiada de mulher-invisível em todos os blocos que gosto, aceito sugestões para a minha do ano que vem. Voltando ao carnaval em si, já joguei confete nos outros e adoro me gabar porque sei jogar serpentino pro alto e bem longe, mas ODEIO (ok, mais um inconveniente do carnaval) aquelas malditas espuminhas em spray. O-DE-I-O. Mas enfim, deixando as agruras de lado e voltando aos benefícios do carnaval. Acho válido que as pessoas se liberem mais em alguma época do ano. Não que eu concorde com a promiscuidade que rola no carnaval, eu acho que se é para ser promiscuo que seja o ano inteiro e não só no carnaval, afinal um pouco de promiscuidade não faz mal a ninguém.
É ai que vem o argumento que considero de maior relevância em defesa do carnaval carioca de samba: O carnaval da Bahia. Acho que quem considera o carnaval do Rio algo chato é porque não parou para pensar no que é o carnaval num trio elétrico.
Momento "realiza". Realizem uma pessoa, gastando as economias do ano todo numa blusa colorida com um tecido escroto para entrar numa cordinha, para ouvir músicas igualmente escrotas, na companhia de pessoas que, na minha humilde opinião, não precisam de adjetivos, para tentar tirar o atraso do ano inteiro em matéria de contato com o sexo oposto. Para mim é a materialização do inferno. Muito pior do que passar a eternidade num local quente com diabinhos te espetando é passar algumas horas nesse ambiente. Não quero soar uma puritana ou uma evangélica, mas não consigo achar maneiro ir para um lugar e beijar 70 caras na boca (uns 30 pelo menoscom herpes, ou sapinho ou algum cobreiro de boca da vida). Assim, qual é a diversão nisso? Se bem que levando em consideração os espécimes desse habitat maravilhoso, eu prefiro não tentar entender como se divertem. Só sei que eu pagaria todos os meus pecados de vidas passadas num micareta dessa. Acho que mesmo se eu tivesse chutado o saco de Jesus na cruz, eu seria perdoada depois de uma noite na micareta. Seria sofrimento o suficiente.
É ai que agora falo: O carnaval carioca é bom sim. Dentre todas as características que cismam em dar para o carioca, a espontaneidade e zé-graçolice são umas que sem dúvida gosto de ter e encontrar bastante no carnaval. Além é claro do fato de não ter ir arrumada para qualquer lugar, no Ceará, por exemplo, até para ir no salão de beleza as pessoas vão maquiadas. Não devem sair de lá bonitas? Acho que era essa a idéias, mas enfim, isso é papo para um outro post.
Aproveito para avisar aos meus queridos leitores que devo sumir por uns tempos. Já que finalmente vou me livrar da minha hérnia, será nesta terça-feira. Tô calminha que só vendo, meu povo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Botafogo no coração (oi?)

Voltando a minha série "coisas que me irritam" venho com uma que me causa irritação a anos, e acho que causa também a todos os moradores de Botafogo: calçada lenta.
Aliás, se tem uma coisa que me irrita em Botafogo, é Botafogo. É o bairro que o nome já explica né? Um bairro de sofredor/chorão, apesar de eu não ser oficialmente uma. (piadinha para quem gosta de futebol). Esse incrível bairro zona norte da zona sul, tem crescido a passos de elefante jovem excitado, em todo canto tem um novo prédio bonitinho sendo construído, até engana que aqui é zona sul, área nobre da cidade. Isso só me faz pensar no esgoto vai vazar cada vez mais. Cada chuvisco em Botafogo faz vazar um esgoto na esquina da minha rua. Athóron. Sem contar no trânsito maravilhoso desse bairro, como se já não bastassem os buracos, mais carros vão transitar pelas ruas super bem planejadas de Botafogo. Diliça.
Mas enfim, nada me preocupa mais do que o trânsito de pedestres pelas calçadas, também muito bem planejadas, de Botafogo. Andar pelas calçadas extremamente estreitas desse agradável bairro é algo capaz de me tirar do sério (como se fosse difícil - nota mental/virtual: me tornar uma pessoa mais paciente, pelo menos antes de morrer). As pessoas andam numa velocidade de tartaruga manca velha com AIDS e sempre em dupla? Por que, Dels? Por quê? Se você vai andar devagar, ou acompanhada de uma pessoa que anda devagar, andem em fila! O que já dificulta a vida, pois para continuarmos a andar no nosso ritmo habitual, precisamos nos arriscar em perigosas ultrapassagens, ou pelo lado de onde vem os outros pedestres ou pela rua mesmo, perigando ser atropelado por um ciclista um um motorista de ônibus dirigindo seguramente pela esquerda. Sem contar que quando vou andar com meu cachorro pela rua, tenho que praticamente carregar ele no colo para que as pessoas não me olhem com uma cara de me-do do meu super cachorro bravo. Eu até entendo que um pastor assuste, mas não tanto assim, ele nem sequer olha para as pessoas na rua. E não vou nem comentar cocô na calçada, porque já divaguei sobre isso no meu incrivelmente instrutivo blog. Outro grande problema são as pessoas paradas esperando para atravessar o sinal, com a calçada de 1 metro, elas ocupam metade do espaço reservado a quem está caminhando (não é atoa que in english é sideWALK). Ai o espacinho que sobra para a gente passar tem que ser dividido por quem vem e vai, obviamente sem a ajuda de um guardinha municipal para controlar quantos vão e quantos voltam de cada vez. Ai passam todos juntos, empurrando os que esperam no sinal para o meio da rua e com cara de "tô com mais pressa que você".
Ok, vocês podem pensar que não precisa de muito alarde para isso, mas vai morar em Botafogo para ver o que é bom: calçadas muito povoadas de 1 metro de largura. Torna qualquer voltinha no quarteirão algo capaz de deixar qualquer bem humorado matinal de mau humor. Ok, os bem humarados matinais não, eles são criaturas diabólicas que tem humor em qualquer situação. Se bem que acho que Malu Magalhães conseguiria tirar essas pessoas do sério.
Vou resolver meu problema, vou me mudar para o Humaitá.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Bono, livros e Lost

Eu sou viciada em muitas coisas. Mas antes que pensem que saio com meu nariz sujo de talco por ai ou que meu fígado é uma pasta, eu explico as minhas leves obsessões.
Eu não digo que sou uma pessoa 8 ou 80, porque acho isso muito papo de quem quer se falar que tem personalidade forte. Eu sou uma pessoa em cima do muro mesmo. Mas quando se trata de coisas que eu gosto, eu não sou 80 não, sou uns 8000. Enfim, vamos aos meus interessantíssimos vícios.
Eu sou viciada em em séries de TV, mas assim sou viciada em me viciar. Tenho que ter uma para acompanhar assiduamente e esperar a semana seguinte para assistir logo ao novo episódio. ER por exempo, sou viciada desde que passava na Globo com o nome de Plantão Médico (e tô arrasada porque termina esse ano, aliás já chorei tanto vendo ER, nem vou comentar o epispódio que o Dr Mark Greene morre porque foi uma das coisas mais ridículas da vida eu chorando de soluçar até mesmo na reprise). Me viciei em Lost quando passava na Globo e neste exato momento escrevo esse post aguardando que termine o download do episódio 4. E agora estou decidida a assistir Prison Break quando estrear na Globo, ai se eu me viciar fud** vou ter que tirar o atraso e assistir todas as temporadas que vão faltar para eu me igualar aos inéditos. Se bem que assistir série boa com atraso tem a vantagem de não ter que esperar uma semana por um novo episódio. O fato é que gosto de ter uma série para acompanhar, e em geral a Globo tem em viciado nelas.
Outro vício que eu tenho é de ler best sellers. Não sei o que acontece, sou atraída pela maioria deles: Harry Potter, Caçador de Pipas, Marley e Eu e mais recentemente Crepúsculo (pronto, tai o meu atraso benéfico, vou poder terminar de ler o primeiro sabendo que já tenho as duas continuações diponíveis. Quando lia Harry Potter esperava ansiosamente pelo novo). Sempre que vou numa livraria me vejo entretida desejando algum best seller. Preciso ler coisas mais interessantes e pseudos para me tornar uma verdadeira ecoína.
Last but not least. Not least mesmo, meu maior vício: Bono de chocolate. Eu como esse biscoito desde que me entendo por gente e ele se chamava biscoito de chocolate São Luiz. Passou a ser Biscoito de chocolate São Luiz Nestlé, só Nestlé e por fim virou o supra-sumo da delícia recheada Bono. Desconfio que a Nestlé não seria tão rica se não fosse eu comendo Bono por toda a minha vida, eu já devo ter passado da casa do milhão de biscoitos consumidos.


Tenho muitos outros vícios é claro, mas a maioria não vem ao caso. São queima filme demais, ou alguém acha normal gostar de brigadeiro duro com um pouco de sal?