sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como ser um verdadeiro fã

Se tem uma coisa que me irrita é fã. Depois de intensos anos de pesquisa e convívio com exemplares da espécie, me considero qualificada para lançar o "Manual do fã de rock - Como ser um verdadeiro fã e não cometer gafes indesculpáveis", com dicas e depoimentos de fãs fanáticos (Bom o pleonasmo, não? Adoro pleonasmos, não é muito bom falar: Vou subir ali em cima rapidinho e já volto?). Meu "livro" ainda não tem data de lançamento, porque ainda não achei uma editora disposta a lançar mais um best-seller.
Enfim, vamos a uma palhinha, estilo trailer do meu futuro best-seller inútil:

Manual do fã - algumas dicas:

1. Todo fã de rock tem uma camisa preta com uma foto ou o símbolo da banda. Elas devem ser usadas pelo menos 4 vezes por semana, mesmo que esteja um sol de rachar e você corra o risco de se desidratar, queimar a pele com o tecido quente ou até mesmo desmaiar de calor.
2. Se possível deixe seu cabelo ficar comprido, digo se possível porque o cabelo comprido só é aceitável se for um cabelo que não arme. Cabelo grande armado é coisa reggae. Se seu cabelo for do tipo que não arma, deixe ele crescer e faça rabos de cavalo amarrado bem embaixo fazendo uma espécie de capacete com o cabelo grudado na cabeça.
3. Use sempre a mochila com a alça bem grande para que ela fique na altura da bunda ou até mesmo abaixo disso do indivíduo.
4. Tênis: Allstar. Nota: Allstar é um tênis bem versátil faz parte do figurino rock, indie, alternativo, patricinha...
5. Compre sempre CDs originais da banda da qual se é fã. Se tiver uma versão dupla com DVD compre ela também.
*6. Conheça o nome de todos os integrantes da banda, suas datas de aniversário, local de nascimento, nome de batismo, quando começou a tocar o instrumento, nome da mãe, do pai...
*7. Conheça todos os CDs da banda, saiba qual música está em qual e em que ordem. Mas acima de tudo conheça aqueles CDs obscuros lançados quando a banda ainda não era conhecida do grande público e que só existem 3 exemplares no Brasil, ah e claro, possua um deles. Aliás até prefira esses CDs, eles obviamente possuem as melhores músicas da banda e que nunca serão tocadas nos shows para a tristeza geral da nação fanática. Fã que é fã de verdade continua gostando da banda só por causa da sua história, porque o passado da banda para um fanático verdadeiro é sempre muito melhor que o presente. O capitalismo corrompe as bandas de rock. Nota: Característica semelhante de fãs de rock e pseudo-intelectuais.
*8. Se a sua banda vier ao Brasil (porque em geral os fanáticos veneram bandas internacionais) seja o primeiro da fila para entrar, ou até mesmo para comprar o ingresso (mas isso é meio coisa de fã de Madonna, RBD, Backstreet Boys...). O importante mesmo é ser o primeiro da fila de entrada. Umas 12 horas de antecedência da abertura dos portões (atentem, não do início do show) devem ser suficientes para se arranjar um lugar no gargarejo e grudado na grade. Tal atitude prejudica aquelas pessoas que também gostam de uma maneira controlada da banda, mas não dispoem de tempo para ficar o dia inteiro na fila do estádio. Se bem que eu veria uma vantagem nisso, não teria que ouvir os fãs conversando sobre o cachorro do baterista ou daquele CD lançado com somente 100 cópias para o mundo inteiro.
9. Não tenha um fã clube. Isso é coisa de fã de Sandy & Junior.
10. Se possível tenha uma banda cover da sua banda preferida e nos shows toque aquelas músicas dos CDs obscuros esquecidas pela banda original em suas apresentações.

Mais só comprando o livro quando for lançado. Prometo chamar todo mundo para o coquetel de abertura que vai contar com a presença dos personagens do livro, autográfos da autora e sorteio de um exemplar (do livro, não da espécie fã). Aguardo vocês.

* Características que me irritam.

sábado, 20 de setembro de 2008

Eu não quero só comida, eu quero bebida, dólares e euros

Eu não tenho vergonha de falar que pretendo ser rica. Aliás, não vejo porque alguém teria problemas em querer enriquecer. O meu problema é que to já pensando em partir para maneiras, digamos, não muito convencionais de enriquecer, para ser educada.
Eu queria sim, ficar rica através da minha futura profissão. Mas tirando umas Fátimas Bernardes e Wilians Bonners da vida, em geral jornalistas são fudidos. Então, já pensando que provavelmente no futuro eu não atingirei minhas metas financeiras, parei para pensar de já em uma maneira de enriquecer, de preferência com rapidez.
. A primeira maneira que vem a mente de toda mulher que quer fazer dinheiro rápido é a prostituição. No meu caso pensei, como já falei em algum post escroto anterior, em seguir carreira como Bruna Surfistinha e fazer do meu blog um relato da profissão e em uns 2 anos lançar um livro "O amargo veneno da lagartixa" (No melhor estilo me joga na parede e me chama de lagartixa). Pois é, mas isso envolveria eu vender meu corpo, fazer sexo com pessoas estranhas, terminar meu namoro, romper vínculos familiares e acabar com o que resta da minha honra, e sinceramente, por mais ambiciosa que eu seja, eu ainda prefiro ficar "pobre" do que me sujeitar a isso. Além do mais, penso que eu não faço o estilo gostosona das putas de luxo (porque eu não seria uma da Atlântica né?) e nem devo ser tão boa de cama assim (queima o filme merrrrrrrrmo).
. Outra idéia que meio a mente, ainda na linha vender meu corpo, seria entrar na atual onda de vender a virgindade. Ok, não sou virgem, mas quem precisaria saber? Era só fingir uma dorzinha e fazer num dia que eu estivesse mestruada para poder fazer a ceninha de sangrar na primeira vez. Se bem que isso não aconteceu comigo, segundo a minha ginecologista porque meu hímen é do tipo que não sangra. Eu poderia cobrar um preço bem alto e depois viver de renda e ainda de quebra descolar uma capa da Playboy. Mas novamente esbarro no problema meu físico. Não sei se alguém pagaria muito para ser o primeiro homem de alguém não estupidamente atraente como eu.
. Saindo da área que envolve me vender, pensei em algo tipo viajar para a Europa, trabalhar num sub emprego (a prostituição poderia entrar aqui, mas já deu para perceber que eu não vou virar a Amanda Jornalistinha [pseudonimo]), mas em Euros, morar mal por um tempo , sendo imigrante ilegal para ser mais emocionante, e voltar com uma mini fortuna. Primeiro seria impossível porque não tenho dinheiro para atravessar o Atlântico e segundo porque acho pouco provável que eu não gastasse meu dinheiro em farras nos pubs britânicos ou em qualquer outra possibilidade européia de divertimento. Voltaria mais pobre.
. Tá, tentei ser mais sensata, resolvi que viraria bicheira. Afinal todo bicheiro anda com anelzão de outro no mindinho e um cordãozão dourado no pescoço. Mas nem jogar no bicho eu sei, então, descartei essa possibilidade.
. Pensei em virar revendedora da Avon, afinal o comercial mostra todas elas bem sucedidas. Mas conheço muitas revendedoras, a concorrência seria grande e eu duvido das minhas qualidade de vendedora. Sou sincera demais. Mais uma idéia no lixo.
. Pensei em mudar de carreira para algo mais rentável como Ciência Atuariais (what a f is that?), Engenharia, Economia... Mas isso envolveria um novo vestibular e eu duvido que ainda lembre algo de física que não seja Velocidade Média e Piviti Povotó. Sem contar que não me encaixaria sendo de uma dessas faculdades.
Por fim decidi que vou tentar ser uma jornalista rica mesmo. Ganhando um Pulitzer, ou conseguindo um mega furo de reportagem que me daria dinheiro e um bom emprego, ou então me vendendo mesmo para a Globo e virando âncora do Jornal Nacional e consequentemente uma nova Fátima Bernardes bem rica ou por fim sendo correspondente, porque ai aliaria meu desejo de conhecer o mundo com meu trabalho. Ainda tenho também a possibilidade de enriquecer com a fotografia, o que seria imensamente prazeroso. Quem sabe eu não tire a nova foto do século?
Mas por via das dúvidas, continuo apostando na Mega Sena toda vez que acumula.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Uma manteiga que derrete ou me internem já!

Eu tenho uma veia piegas, uma veia não, uma artéria, uma aorta piegas. Olha eu mais uma vez exagerando, mas eu só prometi não mentir mais, deixar de exagerar seria como deixar de comer chocolate: impossível.
Mas não basta eu ser piegas, assim, não sou piegas porque pratico a pieguice, sou porque me emociono com coisas ditas piegas. As paraolimpíadas me mostraram isso, me emocionei com todas as provas que algum brasileiro ganhou, ainda mais quando via as reportagens editadas com músicas tocantes que valorizavam a conquista deles. Tipo, fiquei arrepiada e tudo, só não chorei porque tava com a minha mãe no quarto e eu tenho uma imagem de durona a zelar. Eu realmente me emociono com pessoas superando dificuldades e penso isso realmente me faz pensar que um mundo melhor é possível e que as pessoas são capazes. Se a gente for fazer uma biografia de cada um desses atletas, provavelmente vamos nos deparar com uma vida cheia de dificuldades, tragédia atrás de tragédia e mesmo assim eles chegaram lá. O que me faz parar para pensar que uma vida privada de oportunidades não é desculpa para muita coisa. Sei que falo isso da posição de quem sempre teve tudo na vida, mas na boa tá cheio de exemplo de gente sem oportunidade na vida ai que sai para ganhar a vida honestamente ou até mesmo ser um atleta paraolímpico medalhista de ouro no Brasil.
Não tô aqui para defender o esporte ou música como única forma de ascenção social de pobres. Mas só para falar que dificuldades a maioria de nós enfrenta e por mais cruéis que elas sejam as vezes, somos capazes de superar.
Também não estou defendendo que as coisas continuem como estão desfavorecendo sempre a mesma massa já bem surrada. Acho que muita coisa tem que mudar. Só acho que isso não pode ser desculpa para sermos as vítimas de tudo e com isso decontarmos nossa raiva no mundo. Porque se um cara como o Tenório que ficou cego de um olho num acidente e anos depois perdeu a outra visão por uma doença conseguiu não ter raiva do mundo e levar a vida a diante e ser bem sucedido no que faz, quem sou eu para reclamar que o mundo foi injusto comigo? Quem é?
Agora voltando a questão inicial do post. A minha emoção exacerbada, eu sempre soube que era manteiga derretida, adimitia isso, mas sempre num tom jocoso, hoje adimito isso com um certo orgulho de quem está atingindo a maturidade. Mas não posso negar o tom cômico da minha manteigaderretice. Eu me emociono com as coisas piegas, ok! Até ai tudo normal. Choro vendo filmes da disney, mesmo os que já vi a anos, tipo, ainda choro com a morte do Mufasa. Ok, muita gente ainda deve sentir pena so Simba falando: "Vamos para casa, papai". Choro vendo seriados, já chorei em comédias, tipo no último capítulo de Friends. Mais que ok, um batalhão de gente fez isso. Mas quem em SÃ CONSCIÊNCIA chora assistindo Fresh Prince of Bel-air? Sério, passei dos limites ontem, chorei vendo isso... e não foi de rir. Minha posição de durona está cada vez mais ameaçada, mentira tá nada, hoje volto a tomar a pílula e tudo volta ao normal. Ai, posso até assistir "Dançando no escuro" 10 vezes sem derramar uma lágrima.
Pronto, menti de novo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sortuda

Não sei quem inventou que pisar em merda de cachorro significa sorte. Só pode ser algo tipo prêmio de consolação. Porque não existe nenhuma relação com sorte e o desprazeroso fato de pisar em caca na rua. Se tivesse, meu pai no mínimo já teria ganhado na mega sena uma 4 vezes, devido ao número excessivo de vezes que meu destraído genitor pisa nesses maravilhosos dejetos caninos. Acho que por isso, por ter herdado um pouco dessa distração, que hoje pisei num generoso cocô de cão na hora em que me encaminhava para pegar o ônibus para ir para aula. E se tem uma coisa que me irrita é pisar em cocô de cachorro. É desgradável em diversos níveis.
Primeiro tem aquele impulso, quase instintivo, de começar a arrastar o pé no chão para tirar o que grudou na sola, ai todo mundo em volta percebe que você foi "premiado" e no mínimo deve ficar com um sentimento de pena. Eu não desejo pro meu pior inimigo pisar na merda (eu não consigo deixar de ser exagerada, por isso prometi só parar de mentir, são coisas diferentes, mas que as vezes causam o mesmo resultado). Tá tudo bem, eu já tava p da vida porque tinha pisado no cocô, ai procurei uma poça para tentar dar uma limpadinha, mas ontem fez calor e ai a rua tava seca!
Tá, voltei para casa mais revoltada ainda, eu já estava atrasada antes, imagina agora. Mas o meu martírio ainda não tinha acabado, eu ainda tinha que limpar o tênis. Não bastava somente trocar de tênis, minha mente louca não me permitiria passar um dia inteiro normal, sabendo que em casa tinha um tênis com a sola coberta de fezes secas para limpar. Tá, lá fui eu, já arrumada com a minha roupa pro dia inteiro, pro tanque lavar aquilo. É ai que me dou conta que estava com um tênis daquele que a sola é cheia de entradinhas só para piorar a minha labuta desgradável. Tive que me utilizar de métodos pouco ortodoxos na hora de limpar a sola que envolveram uma escova que ficou inutilizada e foi para a lata do lixo, muito sabão em pó, palitos de dente e a vontade de ir tomar banho de novo, só que com água fervendo para livrar o meu corpo de todos aqueles coliformes fecais. Sim, eu fui tomar banho. Mas foi rápido e não foi com água fervendo. Usar protex me bastou, me imaginei 99% protegida de germes e bactérias (olha como sou influenciada por progapanda).
Todo esse trabalho me fez parar para pensar no porquê as pessoas não catam as sujeiras de seus adorados cães. Eu não odeio cachorro por causa disso, muito pelo contrário, eu amo cachorro, tenho um que meu xodó o Shazam Shazanildo. O que eu odeio mesmo é gente. Já falei sobre isso. O que custa levar um jornal para a rua e catar o cocô? Sério, por maior que seja o cachorro é totalmente possível catar a sujeira, eu mesma sou dona de um cão cagão e sempre cato a sujeira dele. Será que essas pessoas deixam o cocô do seu cão adubando jardim ou, pior, deixam ele de enfeite na sala de seus apartamentos? NÃO! Elas com certeza limpam, porque se vivessem na sujeira com certeza algum vizinho já teria chamado a vigilância sanitária ou a Sociedade protetora dos animais. Então, por que não ter a mesma atitude na rua? Tenho certeza que esse imundos já pisaram no cocô e ficaram com muita raiva. Raiva de quem? Deles mesmo, só pode! Tomara que estes continuem pisando na merda e com muita frequência. Ok, já menti, coisa que não ia fazer, desejei que alguém pise na merda. Mas desejo mesmo, muito cocô na vida dessas pessoas.
É por essas e outras que continuo odiando gente. O cara do alarme ainda deixa ele tocando a noite inteira. Tá pedindo que alguém faça um despacho no cruzamento para ele, ah se tá!
Apesar de tudo, eles não conseguiram tirar meu bom humor, afinal hoje é sexysta-feira e não vai ser um cocôzinho na sola do meu sapato que vai me tirar do sério. Mal aê pelo post nojento, mas como eu disse na sexta-feira é difícil tirar as pessoas do sério, acredito que vocês também sejam pessoas de bem que limpam a caca de seus melhores amigos e não se abalem tão facilmente assim.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Irritantemente feliz e brega!


Muitas pessoas confundem grosseria com falta de educação. Mas as duas coisas são bem diferentes.

Eu, por exemplo, sou uma pessoa grossa. Mas não porque sou uma pessoa mal educada, minha mãe me deu sim uma boa educação, mas eu sou grossa porque sou assim mesmo, é de nascença. Tipo não sou uma Fiona, mas também não sou uma Cinderela. Acho que grande parte da minha grosseria é por causa da minha falta de paciência, eu tipo não tenho muito saco para perguntas idiotas, daquelas desnecessárias, ai mermão, sou grossa mermo, admito! Porém, em muitos outros casos a minha sinceridade e falta de papas na língua é vista como falta de educação, mas não. Esse é o meu jeito. Sou assim mesmo, eu faço antes de pensar em 90% dos casos e como eu gosto muito de falar, sou tida como grossa em muitos casos. Quem me conhece bem, no entanto, me aceita do jeito que eu sou e até mesmo gosta de mim. Meu muito obrigada a essas pessoas. Mas calma, eu não tenho só defeitos não, tenho sim a minha cota de qualidade positivas e que prezo bastante.

Só que eu ser grossa não quer dizer que eu seja mal educada. Eu sou aliás até bastante educada. Faço questão de ser simpática com todo mundo que merece e até mesmo com aqueles que não merecem, nesses casos acho que a minha simpatia se confunde com pirraça. Vou explicar, um dos motivos de eu fazer esse post de hoje, foi porque eu não dei "bom dia" para um vizinho chato e me senti muito mal, tipo no nível dele, um ser nariz empinado e prepotente. O que mais me fez parar para pensar, entretanto, foi que o ser deve ter cagado solemente (com direito a bom ar da propaganda do Pedrinho) para o fato de eu não ter dado "bom dia" para ele, aliás, deve ter achado ótimo não ter que me responder. Mas eu me senti mal de não ter sido simpática. Até porque penso que grande parte da minha característica alegria se dá pelo fato de eu absorver a simpatia alheia quando doo a minha simpatia. Bonito isso, não?

Mas sério, eu me considero uma pessoa bastante feliz. Eu tenho meus momentos que penso que tudo poderia ser melhor e mais legal na minha vida (vide post anterior). Mas ai paro para pensar em como gosto de rir muito de coisas bem idiotas (isso acontece com uma frequencia grande, sou riso frouxo e sabe que adoro isso?), dormir na sala do CA entre a aula da manhã e a da tarde, comer bananada que a mamãe pos na minha mochila ou até mesmo reassistir a um filme,descobrir que na verdade ele é maravilhoso e eu não tinha notado isso antes (revi no curso de frânces O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, que me marcou de qualquer forma da primeira vez que o vi, já que o parodiei no título do meu blog), isso pode não ser tudo, mas me fazem bem feliz. Uma vez um amigo me descrevou como intensa e eu na época não devo ter dado a devida importância a isso, mas agora percebo que eu devia passar para ele uma boa idéia de mim. Hoje vejo que gosto sim de extravasar a minha intensidade por ai. Ainda mais depois de ouvir do meu namorado que ele ama o meu jeito sem papas na lingua de ser e a minha espontaneidade, de uma forma mais sincera possível. Afinal, essa é uma característica que divido com ele: sinceridade.



Não sei muito o que quis com esse post. Mas é que tô passando por um momento diferente da minha vida. Uso diferente por falta de adjetivo melhor. Ma vie tá divida por momentos de extremo cansaço e outros de extrema disposição, de ótimas notícias e outras nem tanto, de possibilidades e de uma possível estagnação (mas que nem me incomoda tanto). Só sei que escolhi ser feliz e que vou continuar dando bom dia para o vizinho chato, mesmo que minha lerdeza matinal me impeça de falar mais que isso, meu mau-humor matituno acaba depois do banho, ai, filhin, o resto do dia é de um bom humor de dar dó. Apesar de nem sempre parecer, mas juro que é dificil me tirar do sério, por mais estressada que eu pareça e que seja sem paciência, estranhamente é muito dificil me tirar do sério. "Dou um boi para não entrar num briga, mas dou uma boiada para não sair dela".



Prometo que não vou fazer disso aqui um diário, até porque já passei da idade e acho minha vida ordinária demais para ser tema de blog. Só volto a falar dela se for abduzida por ets ou virar uma jogadora de futebol ou uma pianista exímia ou uma fotogra de renome (essa eu tô buscando de verdade), mas é que hoje acordei feliz demais e olha que levantei as 6 da manhã e ninguém acorda feliz de graça nesse horário. Não me abandonem, meus mil leitores!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O fim está próximo!!!

Acho que ainda estou no clima da velhice... Hoje parei para pensar em como desejo ter mais tempo para fazer coisas banais das quais tenho sentido muita falta. A falta de férias do meio do ano me afetou de uma forma avassaladora.
Tô com saudades de assistir "Vale a pena ver de novo" ou até mesmo aqueles filmes batidérrimos da "Sessão da tarde". Adorava alguns em particular como "De volta a Lagoa Azul", "Os Goonies" e outros que pararam de passar como "Querida, encolhi as crianças". Estou num clima tipo retrô-nostalgia criado pelo papo da hora do almoço. Aliás, acho que a hora do almoço no estágio vai me criar alguns posts.
Mas na verdade eu não quero falar do passado, mas sim do futuro. Coisa bem de velho né não? Eu disse que tô num clima tenho 49 anos e acho cool! E a falta de tempo, me fez notar que ele tem passado rápido demais e eu aproveitado ele de menos. Mas eu quero falar na verdade da incerteza que é o meu futuro. Do tipo, cara, tá chegando perto o "futuro". Aquele da hora de tomar decisões que vão moldar a minha vida daqui para frente, aquele da hora vamos pensar em sair de casa, aquele de será que vou conseguir realizar alguns dos meus sonhos antes de chegar aos 49? As vezes me dá medo pensar que meu futuro pode não dar certo. Pode ser que eu não ganhe um Pulitzer, que eu não ganhe na mega sena ou que não enriqueça depois de lançar um livro quando meu blog fizer muito sucesso, Bruna surfistinha vira idála nessas horas né não? As vezes penso em atacar como ela, lançar um blog da Amanda jornalistinha (afinal, teria que ter um pseudonimo eles são a chave pro sucesso e eu nunca gostei do nome Amanda mesmo) e ficar rica ao lançar o meu livro "O amargo veneno da lagartixa".
Eu tenho algumas projeções para a minha vida e em geral envolvem meu prazer ou planos que tenho para assim que tiver dinheiro suficiente para fazê-las. Eu sei que tenho uma vida confortável e não posso reclamar, sou perfeitamente normal, capaz de trabalhar, tive uma boa formação educacional, tenho comida em casa... Mas não posso ser uma conformada só por causa disso né? Eu tenho sim ambições surreais absurdas como ser dona do universo inteiro, mas isso acho que será só possível daqui a umas 3 encarnações, quando já terei poderes suficientes até mesmo para vencer o Esqueleto, Lex Luthor e o Vingador de uma vez só. Para agora me contentaria com uma viagem para alguns lugares do planeta. Para quem não sabe minhas grandes paixões são viajar e fotografar. O que seria então mais prazeroso para mim do que viajar e de quebra ainda tirar foto de lugares lindos? Queria muito ter mais condições para ser capaz de viajar por agora, em breve assim. Porque, brincadeiras a parte, "somos tão joooooooveeens" e poxa, quero aproveitar a "melhor fase de nossas vidas (TODO, mundo, Início da humanidade moderna). Quero ter condições não projetar num futuro a minha juventude e virar uma coroa que acha que tem 20 anos ainda e quer por isso curtir a vida. Até porque NÃO serei assim de forma alguma (já sou velha agora mesmo). Se eu, infelizmente, só puder realizar certas coisas com mais idade, me comportarei como tal. Afinal, o fim está próximo e provavelmente está mais perto para mim do que para vocês, já que a "velhice" me ataca.
É por isso que me bate um certo nervosismo de ver minha juventude começar a se esvair e eu não ter ainda realizado nem um pentelhonísimo do que eu pretendia para até antes dos 30 anos. O que mais me irrita também é que certos problemas familiares é que me impedem disso, mas sobre isso não quero falar porque me irrita muito e de verdade. Só sei que tô juntando de grão em grão para um dia encher o papo. Ai, mermão, vai ser tudo nooooooooooosso/meu.
Desculpem o post meloso chato. Mas é que a TPM me ataca. Odeio hormônios.
No próximo post volto a minha normalidade pseudo-irônica-engraçada e verdadeiramente egocêntrica.
Tenho contas no BB e Caixa Economica. Se quiserem contribuir para meus sonhos de antes dos 30 anos, eu passo o número das contas depois. I mean it!
Postei sem editar e nem revisar, porque as coisas tão bombando aqui no estágio hoje. Ignorem erros e o excesso de fluxo de pensamento.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

22 anos num corpinho de 49

Depois de uma chopada onde não bebi e passei a maior parte do tempo sentadinha , jogando conversa fora, percebi que tô ficando velha. Afinal quem fala "jogando conversa fora" que não seja minha mãe?
Tudo começou com o fato de que eu fui de carro para uma chopada. E ai, uma coisa que experimentei ontem é que as pessoas não aceitam que você não beba e principalmente se você não o faça porque não está com vontade. Tudo bem, o meu era falta de vontade juntada com uma "promessa" que fiz de que vou ficar um mês sem beber para provar a mim mesma que sou capaz. Tudo bem que tinha escolhido o mês de setembro porque ele é livre de festividades familiares e o feriado cai no fim de semana. Mas passar pela chopada foi uma prova de fogo, e ainda mais porque realmente não quis em hora alguma por uma gota do suco de cevada para dentro do meu juízo. Eu sei que eu já fui uma pessoa que impliquei com quem não bebe, já fiz de tudo para convencer quem não bebe a beber, mas (não) juro que me arrependo. Só é chato alguém insistindo para mim, porque eu sei que a pessoa não vai me convencer a fazer algo que eu não quero, sou muito teimosa. Vou continuar implicando, se você é forte mesmo não será convencido pelos meus mais ardilosos argumentos a ficar bêbado e experimentar as maravilhas de ver o mundo girando.
Pensar que eu estou ficando velha veio do fato de que eu me diverti nessa chopada sóbria tanto quanto me diverti nas outras chopadas bêbada. O fato de a chopada da ECO ser um universo paralelo contribui muito para isso. Coisas inimagináveis acontecem nela tipo eu arrumar um namorado, fazer amizade com as pessoas mais odiosas da faculdade, tacar a minha testa na areia de propósito e por ai vai. (Notem que a chopada é um universo paralelo e que gira em torno da minha pessoa. Fato já discutido recentemente com um amigo, quando o convenci de que não só o mundo, mas o universo gira em torno do meu umbigo saliente).
Ficar sentada também, conversando e me privando de dançar créu, dança do quadrado e outras também foi algo que me divertiu muito. Não pelo fato de eu ser pseuda e odias funks, até porque NÃO, eu não sou e nem quero ser intelectual. Adoro cultura de massa. Mas foi legal, porque eu tenho amigos gentis e camaradas que compreendem o fato de eu ter hérnia de disco com 22 anos e me fizeram companhia num dia em que meu nervo ciático estava me matando de dor. Sério, se alguém ainda duvidava da minha velhice, essa frase comprova tu-do.
Eu também descobri um talento meu (mais uma para listinha, uhuuuul). Sou completamente capaz de cuidade de bêbados. Mas aqueles até um certo limite, se tiver vomitando eu tenho nojo. Amigos, amigos, cheiros de vômitos a parte. Agora se for aquele bêbado malinha, eu tenho uma paciência de Jó. Eu digo paciência porque quero omitir o fato que me divirto zoando bêbado. Sério, experimentem estar num ambiente de bêbados e ser a única sóbria. Todo mundo parece bem otário diante da sua inteligência mór do universo. Isso é bem divertido, porque só assim experimento a sensação de ser a mais inteligente da situação e isso inclui brincar com minha sobrinha de 8 anos.
Depois de tudo isso, ainda voltei para casa mais cedo, fiz uma comida gostosa para comer, tomei banho e ainda arrumei meu quarto.
É, eu tô mesmo ficando velha, mas o pior de tudo é que eu tô gostando disso.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Eu odeio gente

Se tem uma coisa que me irrita MUITO é gente. Mas não pelos motivos óbvios que levariam a maioria das pessoas a detestar a raça humana, como a degradação do meio ambiente ou a violência desmedida das guerras. Ok, eu condeno a maioria dessas atitudes, mas o que me leva realmente a odiar o ser-humano é a falta de noção.
O que será que leva uma pessoa a deixar a porra de um alarme LIGADO TOCANDO A NOITE TODA???????? Em primeiro lugar, que ladrão irá se intimidar por um alarme que já está tocando? No mínimo vai achar que é uma festa do sindicato da classe. Ele vai entrar na casa e nada vai mudar, nenhum alarme vai diparar, ele já está tocando, ninguém será avisado por um alarme que o ladrão invadiu a casa. Esse alarme tocando ininterruptamente só atrai o ladrão, que vai ver que tem algo de interessante lá dentro e que ele pode entrar, pois o alarme não vai disparar com sua presença. Isso não é só falta de noção da porra do dono da merda da casa não, é burrice, daquelas absolutas sabe? Sem salvação.
Mas o que me deixa mais revoltada não é o fato de a pessoa poder ser assaltada, aliás foda-se se ele for, acho até que no fundo eu desejo isso, uma pessoa tão estúpida merece algumas coisas. O que me deixa revolta é que essa porra de alarme não em deixou dormir direito e ai, o meu mau humor matinal está virando verpertino e provavelmente se tornará noturno. Até porque desconfio que esse ser deve ligar o bendito alarme novamente hoje.
Acho que a raça humana não tem mais salvação, sério, todo ser humano é odioso e retardado. Não que eu queria ir morar no mato como uma Tarzã do século XXI, eu gosto sim das tecnologias criadas (excetuando-se alarmes e afins) que o encéfalo altamente desenvolvido do homem produz. Porém, também tem aquela galerinha que tem os miolos do tamanho de um caroço de uva e essa gente que merece um castigo muito severo. Um castigo com requintes de crueldade que provavelmente incluiriam arrancar os pentelhos com pinça e faze-lo ouvir sorriso maroto e babado novo por 100 anos seguidos ininterruptamente assim como a merda do alarme.
Tá, eu sei que existem exemplares de seres humanos memoráveis e dignos da minha admiração como Madre Teresa de Calcutá, Gandhi, Mandela, Marthin Luther King, Bono (ok, eu sou brega tá? Eu já disse isso) e o Toppo Giggio (ok, ele não é uma pessoa...). Mas elas estão cada vez mais escassas e os sem-noção ignorantes cada vez mais abundantes. Isso me leva a uma tendência cada vez maior de odiar 99% dos espécimes humanos.
Eu prometo tentar nunca mais mentir sobre odiar humanos e outros assuntos também. Agora eu só exagero.