terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Valeu, 2008!

O ano se passou e eu, como boa pessoa clichê, vou fazer um balanço de 2008. E para começar nada melhor do que a mais clichês das frases quando se trata de um ano que passou: Esse ano voou não é mesmo?
Mas é verdade. Algumas coisas eu tenho a sensação de que aconteceram ontem. Para mim o reveillon 2007/2008 foi a menos tempo que o carnaval 2008. Vai entender a mente das pessoas.
Enfim, mas o que tenho para falar é tudo aquilo que todo mundo já sabe:
O mundo enlouqueceu: chuvas em SC, furacão no RS, terremoto em SP e China. Por falar em China, as Olimpíadas, as mulheres do Brasil foram bem, algumas promessas decepcionaram. Os casos sensacionalistas do ano foram inesquecíveis, como Isabella e Eloá. O mundo pode agora, ou melhor a América pode: Yes we can! Barack neles! E bla bla bla
Esse tipo de coisa todo mundo lembra e vai esquecer daqui a um tempinho. Tudo isso esteve na Retrospectiva 2008 da Globo, se não viu, procure no youtube.
O que "realmente" importa é que em 2008 eu não curei minha hérnia, não ganhei na mega sena, nem o Timeco e nem o Efeco foram campeões da Copa Campus, o Mengão não se classificou para a Libertadores...
Mas não tô aqui para falar mal de 2008 não. Pô agora que ele tá morrendo é fácil falar né? Eu acho que 2008 foi produtivo como meu primeiro ano no ciclo profissional, fiquei numa ótima turma do francês e consegui um estágio, além de outras coisas que não vem ao caso e nem despertam interesse de ninguém que não seja eu, eu nem de mim mesma.
Enfim, desejo um 2009 produtivo para todos!
Que eu ganhe na mega sena, mas que acima de tudo, cure minha hérnia!

Au revoir, 2008!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Quem nunca cagou regra que atire a primeira pedra

Quem nunca se fingiu em expert em algum assunto para poder cagar a sua regra e tentar sair por cima da carne seca? Ou simplesmente cagou uma regra porque assim lhe convinha?
O que interessa é que o fato de criar uma verdade universal totalmente do nada e sem o menor embasamento teórico ou científico é algo que faz bem a alma, pelo menos a minha. Regras cagadas podem ser as responsáveis pelas piores discussões/catástrofes já ocorridas na história da humanidade.
Ou você acha que Hitler não cagou a regra de que os judeus eram inferiores porque o quipá lhes atrofiava o cérebro?
Mas as vezes algumas regras cagadas são muito acertadas e também responsáveis por grandes eventos da humanidade.
Gandhi sem dúvidas deciciu que os ingleses deveriam sair da Índia porque eles faziam mal as vacas com seu sotaque ovo na boca.
A partir daí, tomou as decisões acertadas para levar o país a independência pacifica.
Mas diante da minha (ainda) pouca importância diante do mundo e dos meus atos diante da história universal. Venho filosofar sobre a importância de regras cagadas no cotidiano de uma pessoa ordinária.
Dentre outras boas funções, cagar regra é uma ótima maneira de se terminar uma conversa inconveniente. Afinal, uma regra bem cagada consegue criar um clima de superioridade no ar capaz de deixar até mesmo o mais tagarela sem fala.
Por exemplo, você pode estar no meio de uma calorosa e empolgante discussão sobre o sexo dos anjos e mandar a seguinte sabedoria milenar: Se anjo tivesse sexo, não era anjo.
Argumentos? Nenhum, não pode ter, porque ai, não é regra cagada. Se tiver algum, por menos que seja, embasamento, perde toda a graça. O tesão da coisa é inventar mesmo, dar uma de dono da verdade nem que seja por alguns instantes. Faz um bem!
Penso até em criar uma comunidade (daquelas bem clássicas) no orkut para disseminar o bem de cagar uma regra. Cago regra sim, e daí? Mas ela já deve existir.
Então, meu humilde post acaba aqui, porque se ele passar de 2000 caracteres fica enfadonha a leitura e assim o leitor para de prestar atenção na linha 19.
Pronto, caguei a minha regra do dia.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pela emoção das finais de volta!

Mais uma vez venho aqui falar (mal) do campeonato brasileiro atual. Até porque chegou aquela época chata do fim do ano, para quem gosta de futebol, entre o fim do brasileiro e o começo do carioca. Sei que jogador de futebol deve ter férias, mas não tão longas. Pô na boa, o que eu vou fazer domingo a tarde?
Enfim, o que quero é falar do absurdo que foi o gol do São Paulo. Foi ridiculamente impedido. A confusão que envolveu a troca de juízes tá me cheirando a mutreta. Só a mim? Mas o meu blog não é sobre futebol, por isso não vou comentar como o esquema tático de A ou B é melhor e como o São Paulo conseguiu conquistar pelo terceiro ano consecutivo o campeonato brasileiro semgraçadepontoscorridos. Meu blog é sobre a parcialidade das minhas opiniões com pouco embasamento racional e muitos bons argumentos passionais.
O que eu vou falar é algo que eu já disse e repito lugar comum da maioria das pessoas. Esse campeonato de pontos corridos é um saco. Digo um saco. Nao me venham com esse papo de que num campeonato de pontos corridos existem várias finais em vários jogos decisivos. Mentira! Deslavada! Tivemos sim vários jogos decisivos, mas que em geral só interessavam meia dúzia de times, e olhe lá! Não há jogos decisivos que subistuam a emoção de ganhar uma final. Podem também vir com o argumento de que esse ano foi o campeonato mais emocionante da era dos pontos corridos, onde o campeão só se sagrou na última rodada. Antigamente era sempre assim.
Meu pai diz que assim é mais justo, é opinião de pai né, deve ser levada em conta. Mas devo dizer que discordo do meu pai nesse ponto. Até é justo premiar o time com a campanha mais regular do campeonato. Mas é de futebol que estamos falando! Futebol! Coração na ponta da chuteira! Decisão! Raça! Superação! E por que não de zebras? Que justiça maior do que um time pequeno ser zebra e chegar até uma final de campeonato? Há quanto tempo não vemos um time pequeno chegar perto de conseguir se sagrar campeão brasileiro?
Além disso, acho que o campeonato antigo realmente sagrava o melhor time e mais completo: aquele que foi regular o suficiente para se classificar para a fase de mata-mata e o que soube enfrentar a pressão de decisões. Isso sim é time de futebol, que pratica futebol. E não aquilo que o São Paulo faz, ser um timinho mediocre, que só e somente o feijão com arroz para ganhar. Cara, eu não quero soar chata e ficar falando mal de um time. Afinal, isso é coisa que eu, como boa flamenguista sofro, a torcida contra. Eu não torço contra o São Paulo, torço contra o futebol sem graça e eficiente so São Paulo. Alguns diriam, ué, mas não é isso que ganha jogo? Sim é, mas não é isso que enche os olhos e emociona o coração. Isso não é futebol.
Posso estar parecendo uma velha saudosista. Não sou, porque não vivi aquela época, mas como queria ter vivido para poder ser uma velha saudosista. Nasci na época errada, pelo menos futebolisticamente falando. Porque futebol do passado não pode ser apreciado hoje em dia da mesma maneira que na época. Porque a gente já sabe o que vai acontecer, ai perde toda a graça. É ai que chego a minha conclusão. O futebol de pontos corridos não tem graça, a gente já imagina e quase sempre acerta o que vai acontecer.
Meu post ficou beirando a breguice. Mas é que futebol é assim mesmo. Me deixa assim. Brega mesmo vai ser quando eu abrir meu coração para falar do Flamengo. Mas isso exige um bom preparo.
Mas o que quero é abrir os olhos do mundo para essa situação insustentável que se tornou o campeonato. Vamos aderir a camapanha "Mata-matade volta já!"



Nota (um update rápido): Já que estamos falando de futebol mesmo não posso deixar de comentar a indignação.
O Ronaldo que nunca mais ouse sequer pensar em se considerar um flamenguista. Ele perdeu esse direito. Aliás, ele perdeu até mesmo o direito de falar no Flamengo. Se um dia ele ousar se declarar rubro negro de novo, vai mexer com toda uma nação. Repito: Ronaldo não é bom o suficiente para ser flamenguista, ele não tem esse direito.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma flor tibetana

Eu já falei brevemente que acho que não nasci para o mundo corporativo das grandes empresas. Mas o fato é que o salário delas me atrai. É atrás desse benefício que vou amanhã para a segunda fase do processo seletivo da TV Globo. Pela primeira vez não paro na dinâmica de grupo.
Eu me senti até feliz e ligeiramente lisongeada quando recebi o email deles me parabenizando e me chamando para a próxima fase do processo seletivo.
Novamente durante a dinâmica de grupo me senti a pessoa com a vidinha mais ordinária de todas. Todo mundo tinha histórias interessantes para contar e eu no máximo podia ter falado que naquele dia pela manhã eu tinha salvado uma mariposa da morte no box.
Enfim, eu me sentia desolacada como sempre. Especialmente pelo fato de ser a única a usar tênis. É eu reparei na roupa de todos, eu era a única a não estar usando sapato ou sandalia e isso incluia os meninos.
Fiz as provas escritas, achei que fui muito mal na redação, porque não sei fazer as coisas rápido e o tempo para escrever era pequeno. Enfim, fomos para aquela parte agradável onde todos se apresentam. Incrivelmente nessa dinâmica tinham 2 pessoas que nunca tinham estagiado, me senti a trabalhadora clt nesse momento. Mas claro tinham aqueles que tinham os melhores e mais interessantes trabalhos do mundo. Acho que estou começando a ter motivos para não gostar dos filhinhos da PUC. "Ai, eu trabalho no super-mega-plus-hiper-purpurinado portal da PUC. Ele tem ótimas matérias sobre a Gávea ou sobre o Pilotis. Lá obtive uma ótima experiência, ampla e vasta". Sem dúvida, já que o mundo dessas pessoas deve se limitar a Gávea. Eu não tenho mesmo a menor paciência para esse tipo de coisa. Eu não sei ser assim, meu trabalho é chato e eu falei mesmo que não gosto. A minha maior experiência que consegui com meu estágio foi aprender a andar no Fundão, só ainda não achei uma utilidade para isso. Tinhamos que elogiar a Globo, falar porque queríamos estagiar ali: "A Globo tem um bom salário", essa foi a minha resposta em outras palavras. Claro que eu dei uma babada de ovo básica, mas nada comparado as pérolas "Na Globo eu estarei na melhor escola que um jornalista pode querer", "Estarei na melhor-mais bonita-mais fodástica-supra sumo da qualidade televisiva do país". Eu falei que quero um emprego na Globo porque acho que assim terei um bom futuro financeiro. Bem, o que importa é que eu passei. [momento metida off]
Enfim, mas amanhã devo estar preparada para vender bem o meu peixe e assim ter a chance de faturar um bom salário na "maior e mais respeitada empresa de comunicação do Brasil".
Escolherei "a flor de pessegueira tibetana que só dá uma vez na vida da árvore e dura apenas 15 minutos o suficiente para o beija-flor das montanhas roxo disléxico hermafrodita sentir seu odor, encontrá-la e polinizá-la para que se tiver sorte encontre outra pessegueira tibetana florida para então acontecer a polinização" se é que existem pêssegos nos templos budistas, mas eu sei que essa resposta vai demonstrar que eu sou uma pessoa única e rara, ou no mínimo um retardada que assiste Discovery Channel o dia inteiro.
Desejem-me sorte. Se acharem legal.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Não sabe brincar, não desce pro play.

Em primeiro lugar, quero deixar claro que esse post é um desabafo e não um chororô, típico da cachorrada, quero somente reclamar. Não quero falar que a perda do título do Flamengo é culpa dessa obscura criatura chamada Carlos Eugênio Simon. Até porque não é.
Vamos aos argumentos:
Eu gosto muito de futebol, mas não sou uma entendedora nata do assunto, nata e nem desenvolvida ao longo da vida. Não sei muito sobre táticas de jogo, não sei a diferença prática entre um 4-4-2 e um 3-5-2. Mas não sou uma total leiga, tipo, sei o que é um impedimento, falta, linha de fundo, lateral, voleio, gol de letra... Ou seja, sei o suficiente para saber que aquilo que o Tardelli recebeu, foi uma falta e dentro da área. Ou seja, um penalti claro. Só quem era o juiz da partida? Era o Simon. Simon, um juiz temido por muitos times visitantes. Aliás um juiz temido em geral, mas se você for de um time visitante, tenha um temor maior. Ele não marca penaltis, mesmo que claros, contra o time da casa. Não adianta espernear, reclamar, esbravejar, mesmo se você tiver perdido uma perna no lance, ele vai falar que foi uma jogada normal. Lembro de um penalti claro, na vista dele (como foi ontem) no jogo da Copa do Brasil, entre Botafogo e Atlético Mineiro no Maracanã. Ele não marcou a penalidade a favor do alvinegro mineiro, que foi prejudicado.
Um penalti, não é um gol certo, é uma chance muito boa. Ontem, no Mineirão, se ele tivesse marcado pênalti, o Flamengo podia ter feito ou não o gol. Mas ele tinha que ter marcado, aquilo foi um absurdo. Enfim, vou parar de reclamar demais, porque isso não muda nada e a culpa do Flamengo estar totalmente fora da briga pelo título é culpa dele e somente dele mesmo, que deu mole em vários jogos durante o campeonato, é culpa da sua irregularidade. Coisa muito prezada nesse campeonato chato de pontos corridos. Onde o futebol eficiente-feijão-com-arroz, sem alma e sem raça do São Paulo é o mais valorizado. Não vou ser saudosista (até porque nem posso ser) e dizer que o futebol brasileiro perdeu a graça, porque isso todo mundo já sabe e fala.
Vou só falar que se o campeonato ainda fosse com uma fase de mata-mata, ai sim, a bambizada tava ferrada. O Mengão com sua força diante da adversidade taria vivo ainda na briga pelo título. Mas o campeonato é mesmo o "mais justo" de pontos corridos e valoriza timinhos sem raça e sem poder de jogar sob pressão. Quero ver vir prum jogo decisivo e jogar como homem. Num dá, eles são bambis.
Nota: se eu soubesse um mínimo de photoshop teria feito alguma arte com bambis são paulinos ou do Simon com um monte de apito enfiado no **.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Lewis Obama


É, o Barack ganhou. E eu? Bem eu continuo cagando para a política americana, mesmo desconfiando que deveria compreende-la. Sei lá, algo me diz que eles são importantes.
Mentira, eu estou sim ligando para essa eleição. Uma euforia tomou conta daquele povo do fast food e alguma coisa me faz recordar o mesmo que aconteceu aqui quando Lula foi eleito. Uma comoção nacional, gente chorando, comemorando, pulando por um novo presidente que vinha do povo, era comum, sem diploma, sem um dedo... parecia que tudo ia ser diferente.
Obama tem diploma, tem 10 dedos nas mãos, não tem a língua presa, aliás: fala bem para cacete. Mas ele também atraiu multidões, criou uma esperança de mudança, que pode sim se concretizar "Yes, we can!" ele também é que nem o Lula, só que em vez de ser um pobre nordestino e barbudo. Ele é um negro bem barbeado, justamtente no país onde mais eles são discriminados, . Sim, algo de diferente também aconteceu.
Tá, mas eu não vou mais divagar muito sobre isso, até porque eu não sou muito engajada politicamente, perigo falar merda demais.
Só sei que alguma coisa nele não me agrada. E digo mais, sei até o que não me agrada: o fato de ele ser um negro, bonito, bem apessoado, cara de simpático, fala bem, tem um sorriso bonito, uma família bonita, bem sucedido, fala inglês, primeiro negro a ser presidente dos Estados Unidos... Todas essas coisas seriam qualidades não? E são. O problema é que com todas elas eu posso fazer um parelelo com o carrasco do sonho automobilístico brasileiro Lewis Hamilton! Hamilton é negro, bonito, bem apessoado, cara de simpático, fala bem, dirige bem, tem um sorriso bonito, uma famíla bonita, é bem sucedido, fala inglês, primeiro negro a ser piloto de Formula 1 e a ser campeão também.
Então, como eu sempre amei Fórmula 1 e torcia pro Massa não posso me deixar seduzir por todas essas qualidades. Nada me tira da cabeça que o Hamilton comprou o Glock e ainda teve requintes de crueldade. Mandou ele parar só na penúltima curva para fazer nós brasileiros e o Massa sofrermos mais. Que se dane que ele fez isso com estilo e com uma carinha linda. Eu quase me deixei seduzir, eu disse QUASE. Resisti bravamente aos encantos do inglesinho
Ai, eu não posso gostar dele. Consequentemente não posso gostar de Obama, já que Hamilton é o novo presidente dos Estados Unidos nas horas vagas ou vice e versa. É a identidade secreta dele. Tipo Clark Kent sem óculos e o super homem sem a cueca de fora. Agora resta saber quem é o super herói.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Leia sempre o seu horóscopo

Em primeiro lugar quero pedir desculpas aos meus 1000000 fãs (na verdade 4 leitores) por estar a tanto tempo sem postar. É que agora no meu estágio está proibido de acessar diversos sites, inclusive o blogger. Ou seja, uma CENSURA!!!!!!!!!!!!!!!!! Vou iniciar um protesto contra a proibição de acesso à sites como orkut, blogger... eles são de fundamental importância para o meu ócio criativo durante o meu estágio, ou seja, 90% do meu tempo lá. Agora uso esse tempo para coisas menos legais, mas mais importantes, como ler o meu texto de Comunicação Sociedade, Globalização e Tecnologia ou terminar a minha matéria narrativa para a aula de Técnica de Reportagem II.

Mas meu post não é sobre isso. É sobre como eu nunca acreditei em Inferno Astral, mas o universo parece conspirar para que eu acredite. Mas eu digo: DESISTAM! Eu vou continuar cética em relação a astrologia!
Enfim, mas o que vem ao caso é que eu faço parte daquelas pessoas filhas do carnaval, ou seja, fabricadas em fevereiro e nascidas em novembro. Façam as contras, vocês constatarão que novembro é um mês com mais aniversários que o normal. Ou seja, faço aniversário em menos de um mês, conclui-se portanto, que segundo astrólogos, eu vivo aquele momento que precede a comemoração de mais um ano de seu nascimento e menos um na contagem regressiva da sua vida em que vivemos um Inferno Astral. Mas o que diabos seria um Inferno Astral? Um lugar repleto de astrólogos, decoração exotérica, símbolos de signos espalhados por todos os cantos, música relaxante com direito a uso daquele instrumento feito com garrafas cheias de água e cheiro de insenso? Sim, seria uma perfeita materialização do inferno.
Mas Inferno Astral na verdade seria aquele momento em que vivemos momentos dificeis que acabam magicamente no dia e hora do seu aniversário. Quer dizer então que quem nasce em março e agosto são uns ferrados, porque passam as férias vivendo péssimos momentos bem na melhor época do ano. Paradoxo, não? A melhor época do ano é ao mesmo tempo a pior. Elas devem ter as piores férias ever e ai viram pessoas mal-humoradas durante o resto do ano e ai tem maior tendência se tornarem criminosos, por isso tomem cuidado com arianos e virginianos (foi mal ai se errei o signo, mas é que não sei direito a ordem).
Enfim, eu realmente tô passando por algumas situações chatas, mas elas tem explicação. É final de ano, tudo acontece por agora, tudo está acumulado para o final do período. Essa história de fazer as coisas com antecedência para não ficar enrolada no final é algo que nunca ocorre na prática a não ser que você seja um nerd com TOC que não consegue deixar nada para depois. Afinal porque fazer hoje o que você pode fazer no final do período? Então, tá ai a minha "conclusão" para nunca acreditar em inferno astral, para mim isso não existe, o período que antecede o meu aniversário é na verdade falta de planejamento de início de período e do ano. Mas o fato é que, como já falei diversas vezes, ando muito estressada. Mas isso não quer dizer que eu viva num inferno. Minha vida tá boa, só tá estressada, mas tá boa, tirando o fato de eu ter muito pouco tempo para as coisas prazerosas da vida, eu vivo bem e feliz. Ou seja, a proximidade do meu aniversário só me traz duas certeza, estou cada vez mais perto dos 30 e a de que ganherei um maravilhosamente calórico bolo de chocolate com cobertura de chocolate e granulado para cantar parabéns.
Mas por via das dúvidas falo logo para não mexer comigo, pois os escorpianos são vingativos e paciência não é uma virtude que eles possuem.
Fica o aviso.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cada mania com seus doidos

Eu estou cada vez mais constatando que estou ficando velha. Eu sou uma pessoa cheia de manias e que odeia a mania dos outros. Afinal, mania é algo muito irritante quando não é a sua.
Mas existem algumas manias que não são somente irritantes, mas são no mínimo peculiares e engraçadas. Essas merecem uma atenção especial e talvez um estudo por parte algum psiquiatra. É aquele velho ditado: de perto ninguém é normal, mas tem gente que de longe mesmo já aparenta faltar com a normalidade. Citarei alguns casos, dos quais já tive a grata oportunidade de vivenciar e estudar.

1. Matheus* é um rapaz aparentemente normal se não fosse por um detalhe que num primeiro momento pode não significar nada, mas que na verdade atrapalha bastante sua vida. Matheus não senta numa mesa de costas para a porta. Isso faz com que na hora do almoço em seu ambiente de trabalho, muitas vezes ele não consiga comer, pois poucos lugares na mesa não são de costas para a porta. Isso fez com que o rapaz desenvolvesse uma gastrite por causa da má alimentação e das longas horas que fica sem comer esperando vagar o lugar de frente para a porta.

2. Sofia* não dorme se sua cama não estiver 100% encostada na parede. Esse problema é facilmente resolvido quando ela está sozinha e pode se levantar e empurrar sua cama, o que as vezes ocorre durante a noite. Mas quando ela está na companhia de seu namorado ela não consegue realizar tal ato e frequentemente passa as noites em claro por não poder arrumar sua cama como gostaria.
3. Mariana* tem mania de grudar os lados do nariz. Isso pode ser bastante constrangedor quando ela não consegue mais controlar tal desejo e gruda os lados do nariz, imitando o de Michael Jackson, em locais públicos e as pessoas a olham tendo a certeza de se tratar de uma doente mental, quando, fora essa pequena mania, Mariana é totalmente e até mesmo excessivamente normal.

4. Julia* não dorme com a porta do armário aberta. Certa vez seu armário teve de ser reformado e ficou sem as portas por uma semana. Foram as maiores olheiras que Julia já teve.

5. Ricardo* só atende o telefone com três toques. Se ele tiver ao lado não atende antes disso, se tiver longe, corre o máximo para chegar antes do quarto toque. Semana passada ele perdeu uma oportunidade de emprego por não ter atendido o telefone depois do terceiro toque.


* os nomes foram modificados com o intuito de manter a identidade das pessoas.
As histórias são meramente baseadas na realidade, qualquer semelhança com a realidade é uma triste e deprimente conscidência.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Uma vida nova me cairia bem

Motivada por uma semana maravilhosa (e olha que estamos só na terça), resolvi que vou me isolar em um retiro espiritual no Himalaia por 3 meses e voltar renovada, decidiva a viver a minha vida com paz espiritual e livre de qualquer forma de irritação. Portanto abandonarei meu blog por tempo indeterminado, pois talvez volte de lá disposta a me despegar das coisas materiais.
Ok, agora voltando a realidade, eu preciso realmente de um fim de semana no qual eu faça absolutamente nada, rien de rien, e não me sinta culpada por não estar fazendo algo da faculdade. Porque meus fins de semana tem sido recheados de Usabilidades e Interfaces de Web, Viagem de Théo e resumos e mais resumos.
Eu começo a pensar que estou na vida errada. Eu queria não me sentir estressada, viver de uma maneira relax. Não queria ser uma roots alternativa pra frentex vivendo no meio do mato, porque acho atoice demais na vida de um ser ficar vivendo na beira do mar. Isso é sim muito agradável, por alguns dias nas férias, mas mais de 10 dias sem luz, internet, banheiro limpo, seriados de tv, geladeira, biscoisto bono e outras maravilhas que a tecnologia nos proporciona passaria a ser estressante.
Mas eu sei também que não nasci pro mundo corpotativo. Um dos motivos para a minha maravilhosa semana foi o email da globo.com me dispensando da próxima etapa seletiva deles. Mas cara, sério mesmo, como podem me avaliar numa dinâmica? Como uma flor, um instrumento musical e um carro dizem tanto assim sobre a minha pessoa? Na hora que me mandaram escolher uma flor, a minha verdadeira vontade era ter falado: Maria sem vergonha, porque dá em qualquer lugar, mas desconfio que não seria de bom tom, então falei azaléia porque é bonita e dura muito. Devia ter escolhido a flor de pessegueira tibetana (se é que existem pêssegos no Tibet) que só dá uma vez na vida da árvore e dura apenas 15 minutos o suficiente para o beija-flor das montanhas roxo disléxico hermafrodita sentir seu odor, encontrá-la e polinizá-la para que se tiver sorte encontre outra pessegueira tibetana florida para então acontecer a polinização, demonstraria que eu sou uma pessoa rara e única né? Mas não, eu tô mais para maria sem vergonha mesmo, bme comum, très ordinaire. Eu gosto disso, gosto de ser comum, não vejo muito glamour em vidas fabulosas. Penso que o fabuloso está no ordinário se tivermos olhos para encontrá-lo.
Sei também que estudar de manhã, estagiar a tarde longe de casa, muito longe de casa, fazer curso e fisioterapia a noite e ficar em casa somente o tempo de dormir não é para mim.
O fato é que eu acho que estou na vida errada. Um pouco mais de paz, dinheiro e tempo não me fariam nem um pouco mal.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Me procura depois das 11, tá?

Os malefícios de se acordar cedo são conhecidos por todos nós. Até porque considero humanamente impossível que alguém goste de acordar cedo (o que em geral siginifica dormir pouco), só galinha mesmo para acordar cedo bem disposta cacarejando e ainda assim desconfio que elas só levantem porque o galo é filho da puta e canta logo assim que o sol nasce, impedindo que as outras penosas continuem o seu sono. Aposto que se uma galinha fosse criada sozinha e sem galo ela não levantaria as 4 da manhã.
Se levantar com o dia ainda escuro é contra as leis da natureza, afinal se vivessemos no meio do mato in natura, a gente ia acordar quando o sol batesse na nossa cara, e ainda assim acho que seríamos capazes de produzir ocas que atrasassem esse momento.
Acordar cedo envolve, cabelos em pé (comentário necessário: todo mundo pensa que só porque meu cabelo é liso, ele tá sempre apresentável, NÃO!!! Meu cabelo fica marcado, fica em pé...) que só se resolvem com um banho, o que pela manhã nem sempre é agradável, envolve também olhos inchados que as vezes nem um banho resolve, cara amassada e o pior envolve uma falta de vontade absurda de fazer qualquer coisa, além da incapacidade de processar alguma informação que contenha mais de 2 frases. Bom humor matinal é algo que eu definitivamente não possuo, não que eu seja mal humorada, mentira sou sim, mas é que disseminar minha simpatia por ai simplesmente não acontece antes das onze.
E se tem uma coisa que me irrita é uma morning person (falar pessoa da manhã ia ficar tão feio). Eu definitivamente sou uma any other time of the day, but morning person não gosto daquelas pessoas que acordam sempre de bom humor e falantes. Aê, respeita meu mau humor e falta de vontade de falar matinal, tenho o resto do dia inteiro para falar e ser simpática, dá para me deixar em paz de manhã? Eu não sou mau humorada com ninguém de graça, só o sou quando me dão razão, ou seja, se eu ficar quieta no meu canto não vou dar patada. Acordar cedo e falante sempre me soa falso, sabe animador de colônia de férias e de pacote turístico que querem fazer a gente ter um sorriso de manhã, quando simplesmente meu corpo não possui o gene que faz sorrir antes das 11.
O meu post pode parecer pura falta de coisa melhor para falar (e é), mas pode ser interpretado como um protesto contra aqueles que gostam de levantar cedo e o fato de levantar cedo. O mau humor causado pelo som do despertador pode ser responsável pelas maiores tragédias da humanidade, ou você acha que os pilotos dos aviões da bomba atômica não tiveram que acordar cedo para cometar uma das maiores atrocidades do século XX? Ok, exagerei de novo, mas levantar cedo pode ser responsável por coisas bem irritantes como a maneira como as pessoas dirigem ou a lerdeza das calçadas (provável tópico de um post futuro)...
Dominhocos* de todo o mundo, uni-vos!




*Dorminhoco não é só aquele que dorme até as três da tarde, se você simplesmente preza o fato de não ter que acordar com o despertador, mas sim quando seu sono acaba, mesmo que seja tipo 8 da manhã, una-se a causa.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Como ser um verdadeiro fã

Se tem uma coisa que me irrita é fã. Depois de intensos anos de pesquisa e convívio com exemplares da espécie, me considero qualificada para lançar o "Manual do fã de rock - Como ser um verdadeiro fã e não cometer gafes indesculpáveis", com dicas e depoimentos de fãs fanáticos (Bom o pleonasmo, não? Adoro pleonasmos, não é muito bom falar: Vou subir ali em cima rapidinho e já volto?). Meu "livro" ainda não tem data de lançamento, porque ainda não achei uma editora disposta a lançar mais um best-seller.
Enfim, vamos a uma palhinha, estilo trailer do meu futuro best-seller inútil:

Manual do fã - algumas dicas:

1. Todo fã de rock tem uma camisa preta com uma foto ou o símbolo da banda. Elas devem ser usadas pelo menos 4 vezes por semana, mesmo que esteja um sol de rachar e você corra o risco de se desidratar, queimar a pele com o tecido quente ou até mesmo desmaiar de calor.
2. Se possível deixe seu cabelo ficar comprido, digo se possível porque o cabelo comprido só é aceitável se for um cabelo que não arme. Cabelo grande armado é coisa reggae. Se seu cabelo for do tipo que não arma, deixe ele crescer e faça rabos de cavalo amarrado bem embaixo fazendo uma espécie de capacete com o cabelo grudado na cabeça.
3. Use sempre a mochila com a alça bem grande para que ela fique na altura da bunda ou até mesmo abaixo disso do indivíduo.
4. Tênis: Allstar. Nota: Allstar é um tênis bem versátil faz parte do figurino rock, indie, alternativo, patricinha...
5. Compre sempre CDs originais da banda da qual se é fã. Se tiver uma versão dupla com DVD compre ela também.
*6. Conheça o nome de todos os integrantes da banda, suas datas de aniversário, local de nascimento, nome de batismo, quando começou a tocar o instrumento, nome da mãe, do pai...
*7. Conheça todos os CDs da banda, saiba qual música está em qual e em que ordem. Mas acima de tudo conheça aqueles CDs obscuros lançados quando a banda ainda não era conhecida do grande público e que só existem 3 exemplares no Brasil, ah e claro, possua um deles. Aliás até prefira esses CDs, eles obviamente possuem as melhores músicas da banda e que nunca serão tocadas nos shows para a tristeza geral da nação fanática. Fã que é fã de verdade continua gostando da banda só por causa da sua história, porque o passado da banda para um fanático verdadeiro é sempre muito melhor que o presente. O capitalismo corrompe as bandas de rock. Nota: Característica semelhante de fãs de rock e pseudo-intelectuais.
*8. Se a sua banda vier ao Brasil (porque em geral os fanáticos veneram bandas internacionais) seja o primeiro da fila para entrar, ou até mesmo para comprar o ingresso (mas isso é meio coisa de fã de Madonna, RBD, Backstreet Boys...). O importante mesmo é ser o primeiro da fila de entrada. Umas 12 horas de antecedência da abertura dos portões (atentem, não do início do show) devem ser suficientes para se arranjar um lugar no gargarejo e grudado na grade. Tal atitude prejudica aquelas pessoas que também gostam de uma maneira controlada da banda, mas não dispoem de tempo para ficar o dia inteiro na fila do estádio. Se bem que eu veria uma vantagem nisso, não teria que ouvir os fãs conversando sobre o cachorro do baterista ou daquele CD lançado com somente 100 cópias para o mundo inteiro.
9. Não tenha um fã clube. Isso é coisa de fã de Sandy & Junior.
10. Se possível tenha uma banda cover da sua banda preferida e nos shows toque aquelas músicas dos CDs obscuros esquecidas pela banda original em suas apresentações.

Mais só comprando o livro quando for lançado. Prometo chamar todo mundo para o coquetel de abertura que vai contar com a presença dos personagens do livro, autográfos da autora e sorteio de um exemplar (do livro, não da espécie fã). Aguardo vocês.

* Características que me irritam.

sábado, 20 de setembro de 2008

Eu não quero só comida, eu quero bebida, dólares e euros

Eu não tenho vergonha de falar que pretendo ser rica. Aliás, não vejo porque alguém teria problemas em querer enriquecer. O meu problema é que to já pensando em partir para maneiras, digamos, não muito convencionais de enriquecer, para ser educada.
Eu queria sim, ficar rica através da minha futura profissão. Mas tirando umas Fátimas Bernardes e Wilians Bonners da vida, em geral jornalistas são fudidos. Então, já pensando que provavelmente no futuro eu não atingirei minhas metas financeiras, parei para pensar de já em uma maneira de enriquecer, de preferência com rapidez.
. A primeira maneira que vem a mente de toda mulher que quer fazer dinheiro rápido é a prostituição. No meu caso pensei, como já falei em algum post escroto anterior, em seguir carreira como Bruna Surfistinha e fazer do meu blog um relato da profissão e em uns 2 anos lançar um livro "O amargo veneno da lagartixa" (No melhor estilo me joga na parede e me chama de lagartixa). Pois é, mas isso envolveria eu vender meu corpo, fazer sexo com pessoas estranhas, terminar meu namoro, romper vínculos familiares e acabar com o que resta da minha honra, e sinceramente, por mais ambiciosa que eu seja, eu ainda prefiro ficar "pobre" do que me sujeitar a isso. Além do mais, penso que eu não faço o estilo gostosona das putas de luxo (porque eu não seria uma da Atlântica né?) e nem devo ser tão boa de cama assim (queima o filme merrrrrrrrmo).
. Outra idéia que meio a mente, ainda na linha vender meu corpo, seria entrar na atual onda de vender a virgindade. Ok, não sou virgem, mas quem precisaria saber? Era só fingir uma dorzinha e fazer num dia que eu estivesse mestruada para poder fazer a ceninha de sangrar na primeira vez. Se bem que isso não aconteceu comigo, segundo a minha ginecologista porque meu hímen é do tipo que não sangra. Eu poderia cobrar um preço bem alto e depois viver de renda e ainda de quebra descolar uma capa da Playboy. Mas novamente esbarro no problema meu físico. Não sei se alguém pagaria muito para ser o primeiro homem de alguém não estupidamente atraente como eu.
. Saindo da área que envolve me vender, pensei em algo tipo viajar para a Europa, trabalhar num sub emprego (a prostituição poderia entrar aqui, mas já deu para perceber que eu não vou virar a Amanda Jornalistinha [pseudonimo]), mas em Euros, morar mal por um tempo , sendo imigrante ilegal para ser mais emocionante, e voltar com uma mini fortuna. Primeiro seria impossível porque não tenho dinheiro para atravessar o Atlântico e segundo porque acho pouco provável que eu não gastasse meu dinheiro em farras nos pubs britânicos ou em qualquer outra possibilidade européia de divertimento. Voltaria mais pobre.
. Tá, tentei ser mais sensata, resolvi que viraria bicheira. Afinal todo bicheiro anda com anelzão de outro no mindinho e um cordãozão dourado no pescoço. Mas nem jogar no bicho eu sei, então, descartei essa possibilidade.
. Pensei em virar revendedora da Avon, afinal o comercial mostra todas elas bem sucedidas. Mas conheço muitas revendedoras, a concorrência seria grande e eu duvido das minhas qualidade de vendedora. Sou sincera demais. Mais uma idéia no lixo.
. Pensei em mudar de carreira para algo mais rentável como Ciência Atuariais (what a f is that?), Engenharia, Economia... Mas isso envolveria um novo vestibular e eu duvido que ainda lembre algo de física que não seja Velocidade Média e Piviti Povotó. Sem contar que não me encaixaria sendo de uma dessas faculdades.
Por fim decidi que vou tentar ser uma jornalista rica mesmo. Ganhando um Pulitzer, ou conseguindo um mega furo de reportagem que me daria dinheiro e um bom emprego, ou então me vendendo mesmo para a Globo e virando âncora do Jornal Nacional e consequentemente uma nova Fátima Bernardes bem rica ou por fim sendo correspondente, porque ai aliaria meu desejo de conhecer o mundo com meu trabalho. Ainda tenho também a possibilidade de enriquecer com a fotografia, o que seria imensamente prazeroso. Quem sabe eu não tire a nova foto do século?
Mas por via das dúvidas, continuo apostando na Mega Sena toda vez que acumula.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Uma manteiga que derrete ou me internem já!

Eu tenho uma veia piegas, uma veia não, uma artéria, uma aorta piegas. Olha eu mais uma vez exagerando, mas eu só prometi não mentir mais, deixar de exagerar seria como deixar de comer chocolate: impossível.
Mas não basta eu ser piegas, assim, não sou piegas porque pratico a pieguice, sou porque me emociono com coisas ditas piegas. As paraolimpíadas me mostraram isso, me emocionei com todas as provas que algum brasileiro ganhou, ainda mais quando via as reportagens editadas com músicas tocantes que valorizavam a conquista deles. Tipo, fiquei arrepiada e tudo, só não chorei porque tava com a minha mãe no quarto e eu tenho uma imagem de durona a zelar. Eu realmente me emociono com pessoas superando dificuldades e penso isso realmente me faz pensar que um mundo melhor é possível e que as pessoas são capazes. Se a gente for fazer uma biografia de cada um desses atletas, provavelmente vamos nos deparar com uma vida cheia de dificuldades, tragédia atrás de tragédia e mesmo assim eles chegaram lá. O que me faz parar para pensar que uma vida privada de oportunidades não é desculpa para muita coisa. Sei que falo isso da posição de quem sempre teve tudo na vida, mas na boa tá cheio de exemplo de gente sem oportunidade na vida ai que sai para ganhar a vida honestamente ou até mesmo ser um atleta paraolímpico medalhista de ouro no Brasil.
Não tô aqui para defender o esporte ou música como única forma de ascenção social de pobres. Mas só para falar que dificuldades a maioria de nós enfrenta e por mais cruéis que elas sejam as vezes, somos capazes de superar.
Também não estou defendendo que as coisas continuem como estão desfavorecendo sempre a mesma massa já bem surrada. Acho que muita coisa tem que mudar. Só acho que isso não pode ser desculpa para sermos as vítimas de tudo e com isso decontarmos nossa raiva no mundo. Porque se um cara como o Tenório que ficou cego de um olho num acidente e anos depois perdeu a outra visão por uma doença conseguiu não ter raiva do mundo e levar a vida a diante e ser bem sucedido no que faz, quem sou eu para reclamar que o mundo foi injusto comigo? Quem é?
Agora voltando a questão inicial do post. A minha emoção exacerbada, eu sempre soube que era manteiga derretida, adimitia isso, mas sempre num tom jocoso, hoje adimito isso com um certo orgulho de quem está atingindo a maturidade. Mas não posso negar o tom cômico da minha manteigaderretice. Eu me emociono com as coisas piegas, ok! Até ai tudo normal. Choro vendo filmes da disney, mesmo os que já vi a anos, tipo, ainda choro com a morte do Mufasa. Ok, muita gente ainda deve sentir pena so Simba falando: "Vamos para casa, papai". Choro vendo seriados, já chorei em comédias, tipo no último capítulo de Friends. Mais que ok, um batalhão de gente fez isso. Mas quem em SÃ CONSCIÊNCIA chora assistindo Fresh Prince of Bel-air? Sério, passei dos limites ontem, chorei vendo isso... e não foi de rir. Minha posição de durona está cada vez mais ameaçada, mentira tá nada, hoje volto a tomar a pílula e tudo volta ao normal. Ai, posso até assistir "Dançando no escuro" 10 vezes sem derramar uma lágrima.
Pronto, menti de novo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sortuda

Não sei quem inventou que pisar em merda de cachorro significa sorte. Só pode ser algo tipo prêmio de consolação. Porque não existe nenhuma relação com sorte e o desprazeroso fato de pisar em caca na rua. Se tivesse, meu pai no mínimo já teria ganhado na mega sena uma 4 vezes, devido ao número excessivo de vezes que meu destraído genitor pisa nesses maravilhosos dejetos caninos. Acho que por isso, por ter herdado um pouco dessa distração, que hoje pisei num generoso cocô de cão na hora em que me encaminhava para pegar o ônibus para ir para aula. E se tem uma coisa que me irrita é pisar em cocô de cachorro. É desgradável em diversos níveis.
Primeiro tem aquele impulso, quase instintivo, de começar a arrastar o pé no chão para tirar o que grudou na sola, ai todo mundo em volta percebe que você foi "premiado" e no mínimo deve ficar com um sentimento de pena. Eu não desejo pro meu pior inimigo pisar na merda (eu não consigo deixar de ser exagerada, por isso prometi só parar de mentir, são coisas diferentes, mas que as vezes causam o mesmo resultado). Tá tudo bem, eu já tava p da vida porque tinha pisado no cocô, ai procurei uma poça para tentar dar uma limpadinha, mas ontem fez calor e ai a rua tava seca!
Tá, voltei para casa mais revoltada ainda, eu já estava atrasada antes, imagina agora. Mas o meu martírio ainda não tinha acabado, eu ainda tinha que limpar o tênis. Não bastava somente trocar de tênis, minha mente louca não me permitiria passar um dia inteiro normal, sabendo que em casa tinha um tênis com a sola coberta de fezes secas para limpar. Tá, lá fui eu, já arrumada com a minha roupa pro dia inteiro, pro tanque lavar aquilo. É ai que me dou conta que estava com um tênis daquele que a sola é cheia de entradinhas só para piorar a minha labuta desgradável. Tive que me utilizar de métodos pouco ortodoxos na hora de limpar a sola que envolveram uma escova que ficou inutilizada e foi para a lata do lixo, muito sabão em pó, palitos de dente e a vontade de ir tomar banho de novo, só que com água fervendo para livrar o meu corpo de todos aqueles coliformes fecais. Sim, eu fui tomar banho. Mas foi rápido e não foi com água fervendo. Usar protex me bastou, me imaginei 99% protegida de germes e bactérias (olha como sou influenciada por progapanda).
Todo esse trabalho me fez parar para pensar no porquê as pessoas não catam as sujeiras de seus adorados cães. Eu não odeio cachorro por causa disso, muito pelo contrário, eu amo cachorro, tenho um que meu xodó o Shazam Shazanildo. O que eu odeio mesmo é gente. Já falei sobre isso. O que custa levar um jornal para a rua e catar o cocô? Sério, por maior que seja o cachorro é totalmente possível catar a sujeira, eu mesma sou dona de um cão cagão e sempre cato a sujeira dele. Será que essas pessoas deixam o cocô do seu cão adubando jardim ou, pior, deixam ele de enfeite na sala de seus apartamentos? NÃO! Elas com certeza limpam, porque se vivessem na sujeira com certeza algum vizinho já teria chamado a vigilância sanitária ou a Sociedade protetora dos animais. Então, por que não ter a mesma atitude na rua? Tenho certeza que esse imundos já pisaram no cocô e ficaram com muita raiva. Raiva de quem? Deles mesmo, só pode! Tomara que estes continuem pisando na merda e com muita frequência. Ok, já menti, coisa que não ia fazer, desejei que alguém pise na merda. Mas desejo mesmo, muito cocô na vida dessas pessoas.
É por essas e outras que continuo odiando gente. O cara do alarme ainda deixa ele tocando a noite inteira. Tá pedindo que alguém faça um despacho no cruzamento para ele, ah se tá!
Apesar de tudo, eles não conseguiram tirar meu bom humor, afinal hoje é sexysta-feira e não vai ser um cocôzinho na sola do meu sapato que vai me tirar do sério. Mal aê pelo post nojento, mas como eu disse na sexta-feira é difícil tirar as pessoas do sério, acredito que vocês também sejam pessoas de bem que limpam a caca de seus melhores amigos e não se abalem tão facilmente assim.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Irritantemente feliz e brega!


Muitas pessoas confundem grosseria com falta de educação. Mas as duas coisas são bem diferentes.

Eu, por exemplo, sou uma pessoa grossa. Mas não porque sou uma pessoa mal educada, minha mãe me deu sim uma boa educação, mas eu sou grossa porque sou assim mesmo, é de nascença. Tipo não sou uma Fiona, mas também não sou uma Cinderela. Acho que grande parte da minha grosseria é por causa da minha falta de paciência, eu tipo não tenho muito saco para perguntas idiotas, daquelas desnecessárias, ai mermão, sou grossa mermo, admito! Porém, em muitos outros casos a minha sinceridade e falta de papas na língua é vista como falta de educação, mas não. Esse é o meu jeito. Sou assim mesmo, eu faço antes de pensar em 90% dos casos e como eu gosto muito de falar, sou tida como grossa em muitos casos. Quem me conhece bem, no entanto, me aceita do jeito que eu sou e até mesmo gosta de mim. Meu muito obrigada a essas pessoas. Mas calma, eu não tenho só defeitos não, tenho sim a minha cota de qualidade positivas e que prezo bastante.

Só que eu ser grossa não quer dizer que eu seja mal educada. Eu sou aliás até bastante educada. Faço questão de ser simpática com todo mundo que merece e até mesmo com aqueles que não merecem, nesses casos acho que a minha simpatia se confunde com pirraça. Vou explicar, um dos motivos de eu fazer esse post de hoje, foi porque eu não dei "bom dia" para um vizinho chato e me senti muito mal, tipo no nível dele, um ser nariz empinado e prepotente. O que mais me fez parar para pensar, entretanto, foi que o ser deve ter cagado solemente (com direito a bom ar da propaganda do Pedrinho) para o fato de eu não ter dado "bom dia" para ele, aliás, deve ter achado ótimo não ter que me responder. Mas eu me senti mal de não ter sido simpática. Até porque penso que grande parte da minha característica alegria se dá pelo fato de eu absorver a simpatia alheia quando doo a minha simpatia. Bonito isso, não?

Mas sério, eu me considero uma pessoa bastante feliz. Eu tenho meus momentos que penso que tudo poderia ser melhor e mais legal na minha vida (vide post anterior). Mas ai paro para pensar em como gosto de rir muito de coisas bem idiotas (isso acontece com uma frequencia grande, sou riso frouxo e sabe que adoro isso?), dormir na sala do CA entre a aula da manhã e a da tarde, comer bananada que a mamãe pos na minha mochila ou até mesmo reassistir a um filme,descobrir que na verdade ele é maravilhoso e eu não tinha notado isso antes (revi no curso de frânces O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, que me marcou de qualquer forma da primeira vez que o vi, já que o parodiei no título do meu blog), isso pode não ser tudo, mas me fazem bem feliz. Uma vez um amigo me descrevou como intensa e eu na época não devo ter dado a devida importância a isso, mas agora percebo que eu devia passar para ele uma boa idéia de mim. Hoje vejo que gosto sim de extravasar a minha intensidade por ai. Ainda mais depois de ouvir do meu namorado que ele ama o meu jeito sem papas na lingua de ser e a minha espontaneidade, de uma forma mais sincera possível. Afinal, essa é uma característica que divido com ele: sinceridade.



Não sei muito o que quis com esse post. Mas é que tô passando por um momento diferente da minha vida. Uso diferente por falta de adjetivo melhor. Ma vie tá divida por momentos de extremo cansaço e outros de extrema disposição, de ótimas notícias e outras nem tanto, de possibilidades e de uma possível estagnação (mas que nem me incomoda tanto). Só sei que escolhi ser feliz e que vou continuar dando bom dia para o vizinho chato, mesmo que minha lerdeza matinal me impeça de falar mais que isso, meu mau-humor matituno acaba depois do banho, ai, filhin, o resto do dia é de um bom humor de dar dó. Apesar de nem sempre parecer, mas juro que é dificil me tirar do sério, por mais estressada que eu pareça e que seja sem paciência, estranhamente é muito dificil me tirar do sério. "Dou um boi para não entrar num briga, mas dou uma boiada para não sair dela".



Prometo que não vou fazer disso aqui um diário, até porque já passei da idade e acho minha vida ordinária demais para ser tema de blog. Só volto a falar dela se for abduzida por ets ou virar uma jogadora de futebol ou uma pianista exímia ou uma fotogra de renome (essa eu tô buscando de verdade), mas é que hoje acordei feliz demais e olha que levantei as 6 da manhã e ninguém acorda feliz de graça nesse horário. Não me abandonem, meus mil leitores!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O fim está próximo!!!

Acho que ainda estou no clima da velhice... Hoje parei para pensar em como desejo ter mais tempo para fazer coisas banais das quais tenho sentido muita falta. A falta de férias do meio do ano me afetou de uma forma avassaladora.
Tô com saudades de assistir "Vale a pena ver de novo" ou até mesmo aqueles filmes batidérrimos da "Sessão da tarde". Adorava alguns em particular como "De volta a Lagoa Azul", "Os Goonies" e outros que pararam de passar como "Querida, encolhi as crianças". Estou num clima tipo retrô-nostalgia criado pelo papo da hora do almoço. Aliás, acho que a hora do almoço no estágio vai me criar alguns posts.
Mas na verdade eu não quero falar do passado, mas sim do futuro. Coisa bem de velho né não? Eu disse que tô num clima tenho 49 anos e acho cool! E a falta de tempo, me fez notar que ele tem passado rápido demais e eu aproveitado ele de menos. Mas eu quero falar na verdade da incerteza que é o meu futuro. Do tipo, cara, tá chegando perto o "futuro". Aquele da hora de tomar decisões que vão moldar a minha vida daqui para frente, aquele da hora vamos pensar em sair de casa, aquele de será que vou conseguir realizar alguns dos meus sonhos antes de chegar aos 49? As vezes me dá medo pensar que meu futuro pode não dar certo. Pode ser que eu não ganhe um Pulitzer, que eu não ganhe na mega sena ou que não enriqueça depois de lançar um livro quando meu blog fizer muito sucesso, Bruna surfistinha vira idála nessas horas né não? As vezes penso em atacar como ela, lançar um blog da Amanda jornalistinha (afinal, teria que ter um pseudonimo eles são a chave pro sucesso e eu nunca gostei do nome Amanda mesmo) e ficar rica ao lançar o meu livro "O amargo veneno da lagartixa".
Eu tenho algumas projeções para a minha vida e em geral envolvem meu prazer ou planos que tenho para assim que tiver dinheiro suficiente para fazê-las. Eu sei que tenho uma vida confortável e não posso reclamar, sou perfeitamente normal, capaz de trabalhar, tive uma boa formação educacional, tenho comida em casa... Mas não posso ser uma conformada só por causa disso né? Eu tenho sim ambições surreais absurdas como ser dona do universo inteiro, mas isso acho que será só possível daqui a umas 3 encarnações, quando já terei poderes suficientes até mesmo para vencer o Esqueleto, Lex Luthor e o Vingador de uma vez só. Para agora me contentaria com uma viagem para alguns lugares do planeta. Para quem não sabe minhas grandes paixões são viajar e fotografar. O que seria então mais prazeroso para mim do que viajar e de quebra ainda tirar foto de lugares lindos? Queria muito ter mais condições para ser capaz de viajar por agora, em breve assim. Porque, brincadeiras a parte, "somos tão joooooooveeens" e poxa, quero aproveitar a "melhor fase de nossas vidas (TODO, mundo, Início da humanidade moderna). Quero ter condições não projetar num futuro a minha juventude e virar uma coroa que acha que tem 20 anos ainda e quer por isso curtir a vida. Até porque NÃO serei assim de forma alguma (já sou velha agora mesmo). Se eu, infelizmente, só puder realizar certas coisas com mais idade, me comportarei como tal. Afinal, o fim está próximo e provavelmente está mais perto para mim do que para vocês, já que a "velhice" me ataca.
É por isso que me bate um certo nervosismo de ver minha juventude começar a se esvair e eu não ter ainda realizado nem um pentelhonísimo do que eu pretendia para até antes dos 30 anos. O que mais me irrita também é que certos problemas familiares é que me impedem disso, mas sobre isso não quero falar porque me irrita muito e de verdade. Só sei que tô juntando de grão em grão para um dia encher o papo. Ai, mermão, vai ser tudo nooooooooooosso/meu.
Desculpem o post meloso chato. Mas é que a TPM me ataca. Odeio hormônios.
No próximo post volto a minha normalidade pseudo-irônica-engraçada e verdadeiramente egocêntrica.
Tenho contas no BB e Caixa Economica. Se quiserem contribuir para meus sonhos de antes dos 30 anos, eu passo o número das contas depois. I mean it!
Postei sem editar e nem revisar, porque as coisas tão bombando aqui no estágio hoje. Ignorem erros e o excesso de fluxo de pensamento.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

22 anos num corpinho de 49

Depois de uma chopada onde não bebi e passei a maior parte do tempo sentadinha , jogando conversa fora, percebi que tô ficando velha. Afinal quem fala "jogando conversa fora" que não seja minha mãe?
Tudo começou com o fato de que eu fui de carro para uma chopada. E ai, uma coisa que experimentei ontem é que as pessoas não aceitam que você não beba e principalmente se você não o faça porque não está com vontade. Tudo bem, o meu era falta de vontade juntada com uma "promessa" que fiz de que vou ficar um mês sem beber para provar a mim mesma que sou capaz. Tudo bem que tinha escolhido o mês de setembro porque ele é livre de festividades familiares e o feriado cai no fim de semana. Mas passar pela chopada foi uma prova de fogo, e ainda mais porque realmente não quis em hora alguma por uma gota do suco de cevada para dentro do meu juízo. Eu sei que eu já fui uma pessoa que impliquei com quem não bebe, já fiz de tudo para convencer quem não bebe a beber, mas (não) juro que me arrependo. Só é chato alguém insistindo para mim, porque eu sei que a pessoa não vai me convencer a fazer algo que eu não quero, sou muito teimosa. Vou continuar implicando, se você é forte mesmo não será convencido pelos meus mais ardilosos argumentos a ficar bêbado e experimentar as maravilhas de ver o mundo girando.
Pensar que eu estou ficando velha veio do fato de que eu me diverti nessa chopada sóbria tanto quanto me diverti nas outras chopadas bêbada. O fato de a chopada da ECO ser um universo paralelo contribui muito para isso. Coisas inimagináveis acontecem nela tipo eu arrumar um namorado, fazer amizade com as pessoas mais odiosas da faculdade, tacar a minha testa na areia de propósito e por ai vai. (Notem que a chopada é um universo paralelo e que gira em torno da minha pessoa. Fato já discutido recentemente com um amigo, quando o convenci de que não só o mundo, mas o universo gira em torno do meu umbigo saliente).
Ficar sentada também, conversando e me privando de dançar créu, dança do quadrado e outras também foi algo que me divertiu muito. Não pelo fato de eu ser pseuda e odias funks, até porque NÃO, eu não sou e nem quero ser intelectual. Adoro cultura de massa. Mas foi legal, porque eu tenho amigos gentis e camaradas que compreendem o fato de eu ter hérnia de disco com 22 anos e me fizeram companhia num dia em que meu nervo ciático estava me matando de dor. Sério, se alguém ainda duvidava da minha velhice, essa frase comprova tu-do.
Eu também descobri um talento meu (mais uma para listinha, uhuuuul). Sou completamente capaz de cuidade de bêbados. Mas aqueles até um certo limite, se tiver vomitando eu tenho nojo. Amigos, amigos, cheiros de vômitos a parte. Agora se for aquele bêbado malinha, eu tenho uma paciência de Jó. Eu digo paciência porque quero omitir o fato que me divirto zoando bêbado. Sério, experimentem estar num ambiente de bêbados e ser a única sóbria. Todo mundo parece bem otário diante da sua inteligência mór do universo. Isso é bem divertido, porque só assim experimento a sensação de ser a mais inteligente da situação e isso inclui brincar com minha sobrinha de 8 anos.
Depois de tudo isso, ainda voltei para casa mais cedo, fiz uma comida gostosa para comer, tomei banho e ainda arrumei meu quarto.
É, eu tô mesmo ficando velha, mas o pior de tudo é que eu tô gostando disso.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Eu odeio gente

Se tem uma coisa que me irrita MUITO é gente. Mas não pelos motivos óbvios que levariam a maioria das pessoas a detestar a raça humana, como a degradação do meio ambiente ou a violência desmedida das guerras. Ok, eu condeno a maioria dessas atitudes, mas o que me leva realmente a odiar o ser-humano é a falta de noção.
O que será que leva uma pessoa a deixar a porra de um alarme LIGADO TOCANDO A NOITE TODA???????? Em primeiro lugar, que ladrão irá se intimidar por um alarme que já está tocando? No mínimo vai achar que é uma festa do sindicato da classe. Ele vai entrar na casa e nada vai mudar, nenhum alarme vai diparar, ele já está tocando, ninguém será avisado por um alarme que o ladrão invadiu a casa. Esse alarme tocando ininterruptamente só atrai o ladrão, que vai ver que tem algo de interessante lá dentro e que ele pode entrar, pois o alarme não vai disparar com sua presença. Isso não é só falta de noção da porra do dono da merda da casa não, é burrice, daquelas absolutas sabe? Sem salvação.
Mas o que me deixa mais revoltada não é o fato de a pessoa poder ser assaltada, aliás foda-se se ele for, acho até que no fundo eu desejo isso, uma pessoa tão estúpida merece algumas coisas. O que me deixa revolta é que essa porra de alarme não em deixou dormir direito e ai, o meu mau humor matinal está virando verpertino e provavelmente se tornará noturno. Até porque desconfio que esse ser deve ligar o bendito alarme novamente hoje.
Acho que a raça humana não tem mais salvação, sério, todo ser humano é odioso e retardado. Não que eu queria ir morar no mato como uma Tarzã do século XXI, eu gosto sim das tecnologias criadas (excetuando-se alarmes e afins) que o encéfalo altamente desenvolvido do homem produz. Porém, também tem aquela galerinha que tem os miolos do tamanho de um caroço de uva e essa gente que merece um castigo muito severo. Um castigo com requintes de crueldade que provavelmente incluiriam arrancar os pentelhos com pinça e faze-lo ouvir sorriso maroto e babado novo por 100 anos seguidos ininterruptamente assim como a merda do alarme.
Tá, eu sei que existem exemplares de seres humanos memoráveis e dignos da minha admiração como Madre Teresa de Calcutá, Gandhi, Mandela, Marthin Luther King, Bono (ok, eu sou brega tá? Eu já disse isso) e o Toppo Giggio (ok, ele não é uma pessoa...). Mas elas estão cada vez mais escassas e os sem-noção ignorantes cada vez mais abundantes. Isso me leva a uma tendência cada vez maior de odiar 99% dos espécimes humanos.
Eu prometo tentar nunca mais mentir sobre odiar humanos e outros assuntos também. Agora eu só exagero.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Frigidez, apelidinhos e SandyJúnior

Se tem uma coisa que me irrita é gente brega. Não digo aquele pessoal que é fã do Reginaldo, mas sim gente brega brega mesmo.
Tava hoje comentando no ônibus com uma menina do estágio, como odeio apelidinhos nhémnhémnhém que namorados costumam de se dar. Com ênfase máximo para o disparadamente preferido de todos: "mô". Nossa como é horrível, sério, tipo extremamente broxante. COMO PODE UM SER EM SÃ CONSCIÊNCIA GOSTAR DE SER CHAMADO DE MÔ?????? Só de pensar já me vem a mente a vozinha miando do meu ex namorado, no melhor estilo Paris Hilton reclamando de acordar cedo no The Simple Life, me chamando de môôôôôôô, assim mesmo bem arrastado. Muitos me podem falar que só odeio isso porque é coisa de ex namorado... talvez seja mesmo. Mas acho que mesmo na época eu já odiava isso (sim, eu já fui uma brega que chamei namorado de mô, dentre outras coisas que serão citadas mais adiante), acho que aceitava porque gostava muito dele e porque, no fundo, eu sabia que ele não gostava de mim e aceitando o apelidinho lindo eu pensava que ele pudesse estar demonstrando algum apego a minha pessoa. [momento discutindo relações mais que enterradas off].
Fico imaginando que esse tipo de gente que chama o namorado de mô é o mesmo que tem um fotolog, ou ainda melhor, um flogão, com fotos narcisistas de si próprios com reflexo no espelho deles mesmos com posts MiGUXxXXxoXX com um final monumental (que eu já usei diga-se de passagem) "bjkinhas só pros q comentarem!!!!".
São também essas pessoas que fazem do seu orkut sua vida. Que tem depoimentos dos namorados quilométricos que em geral envolvem: "O que falar do amor da minha vida?", "Palavras não são suficientes para dizer o quanto te amo!" (então não diz!!!) ou então um clássico "TE AMO + Q TD!!!!".
No about, com mais de umas 20 linhas geralmente, sempre com frases prontas de efeito tipo: "Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez", uso essa com conhecimento de causa, já achei que essa era a frase que guiaria a minha vida... agora se tivesse uma frase, ela provavelmente envolveria dinheiro, golpe do baú, milionária, esperteza, viver de renda... coisas do tipo.
Podem até achar que eu sou um ser sem coração, ou no mínimo coração gelado. Mentira, eu sou uma brega assumida, mas daquele estilo Reginaldo Rossi, gosto de Skank e já fiquei na fossa ouvindo um cd de Sandy e Júnior, que era cd mesmo comprado na loja e tudo, sei algumas músicas de cor até hoje. Sou carinhosa, adoro demonstrar meu afeto. Mas tudo na hora certa, com as palavras certas e com os apelidos certos. Sim, eu tenho apelidos com meu namorado, mas eles são só de brincadeira. Afinal a mãe dele escolheu um nome pro filho dela e acredito que ela gostaria, portanto, que ele fosse chamado assim. E ele nem se chama Revilclésio para que ter que criar um apelido, já que tem um nome impronunciável, e mesmo nesse caso não seria mô, quem sabe Révi?
Bjkinhas? Só pros que comentarem!!!!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Como (não) fazer uma dieta by Fernanda

Depois de uma festa no fim de semana com a família do meu namorado, na qual a principal temática era como o queijo cheddar é um reboco de artéria, decidi que finalmente, pela primeira vez nos meus 22 anos, entraria numa dieta. Afinal, acho super chique negar comida, ainda mais com a seguinte desculpa: "Não, obrigada, estou de dieta.". Em geral eu minto dizendo que não tô com fome quando me oferecem algo que eu não gosto. Fora isso, não faz parte da minha educação negar algo que me oferecem, ainda mais comida. Além disso, quero emagracer e como não posso fazer exercícios, que é algo que particularmente adoro, devido a minha querida e maravilhosa hérnia de disco, decidi que dieta seria a única forma de perder a minha querida pochete.
Então estava começada a minha dieta. Primeira negação de comida foi para mim mesma. Me ofereci um pouco de farinha láctea com banana, mas fiquei só com a banana, fruta pode né? No almoço estava decidida a comer salada, comi... mas acompanhada de filé de frango, bem light não é? Com arroz, feijão, batatas calabresas deliciosas e farofa. Pensa só, pelo menos não comi fritura. No lanche fui realmente light, uma maça com um copo de ades. Já eram quase 12 horas de dieta. Ia bater meu recorde.
Mas não, eu sou uma fraca acometida pelo pecado capital da gula e no jantar não me controlei. Comi arroz (de novo), strogonoff com muito batata palha e torrada com um delicioso treco (acho que o nome é antepasto, mas eu não sou chique assim) de beringela feito pela minha mãe. Para finalizar de maneira avassaladora uma sobremesa de paçoca com nutela, estupidamente, exageradamente, excessivamente calorico: Delícia!!
Saldo do dia: Em quase 12 horas de dieta, quase perdi um dia inteiro. Fiquei mais estressada por ter comido mal e percebi que sou realmente uma fraca, gulosa e pecadora.
Conclusão:
Sou incapaz de fazer uma dieta.
Só vou emagrecer quando voltar a praticar exercícios (melhor queimar calorias que deixar de ingeri-las)
E ainda não bati meu recorde de tempo de dieta, que foi de 14 horas para realizar um exame.
Comer é realmente muito bom.
Gula e Luxuria dividem o posto de pecado capital que eu mais pratico.
Só continuo negando comida que não gosto, portanto se não quiser que eu aceite, não me ofereça.
E a minha pochete? Ela nem incomoda tanto assim...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Vai sentir Adorno no c* pra ver o que é bom.



Se tem uma coisa que me irrita é criança prodígio. Talvez seja por puro recalque e falta de talento da minha pessoa. Que nunca me destaquei em nada na minha infância, tenho inaptidão para os esportes (era sempre uma das últimas escolhidas na aula de educação física), música, artes (meus desenhos de elefantes de costa enjoavam até mesmo a minha mãe)... Eu tinha sim meus talentos, como beber água com a cabeça virada para baixo, arrotar no momento que eu quisesse, imitar o nariz do Michaell Jackson, porém nada disso para ser capaz de me proporcionar um ouro olímpico ou o emmy da música latina. Mas, invejas a parte, criança prodígio é mesmo uma coisa muito chata.
Eu gosto de criança. Mas se ela for mal educada, pirracenta, birrenta e bla bla bla, eu não tenho um pingo, um suspiro sequer de paciência. Tenho vontade de mandar logo um "vai tomá no...". Também criança que quer se comportar como adulto e participar das conversas fingindo que sabe discutir certos assuntos só seria engraçado se não fosse irritante.
Mas voltando às crianças prodígio, elas são monstrinhos dotados de algum talento excepcional que faz os adultos desejarem terem filhos como eles. Como o mulequinho do Faustão que sabia escrever um monte de treco com sei lá, 3 meses de idade, ou então a Dakota Fanning que só faz gritar em Guerra dos Mundos (mas vejo uma qualidade nisso, não terminei de ver o filme péssimo por causa das gritarias dela, mudei de canal), ou então um mulequinho irritante que aparecia no Gente Inocente tocando cavaquinho nas costas, de cabeça para baixo e pulando corda. Eu acho todos realmente irritantes. Nada contra o talento (ou talvez sim), mas sim contra a super exposição e idolatração dessa gente inocente.
Sim, eu admito que gostaria de ter um talento legal assim, mas não queria ter sido e nem quero ter um filho prodígio. Se a criança nasceu talentosa ok, mas deixe que ela escolha quando quer ou se quer mostrar o seu talento ao mundo. Evitaríamos problemas como Drew Barrymore. Essas crianças são frutos de pais frustrados que projetam nos filhos os seus desejos não realizados (ai, meu clichê do post foi alcançado!! Uhul!!). Sem contar que a maioria dessas crianças cresce e cai no ostracismo ou então ficam eternamente com o rótulo de crianças prodígio.
Esse post, por causa da polêmica (eu já disse que adoro um assunto bem comum) da criancinha chinesa que é boa cantora, mas gordinha e do dente torto, que foi substituida, mas não sua voz, por uma chinesinha com cara de criança prodígio oriental. Isso tudo porque todo mundo adora uma criancinha fofa, talentosa, simpática, linda, que sabe falar de forma bem articulada, tipo um mini adulto. Adultos são tão chatos, crianças prodígio mais ainda.
Acho que grande parte do meu destino ordinário se deve ao fato de eu não ter sido uma dessas criancinhas talentosas e memoráveis. Talvez toda essa revolta seja mesmo por inveja e recalque de uma criança com talentos pouco valorizados pela grande mídia. É tudo culpa da Indústria Cultural. Adorno safado, me transformou numa pseudo revolt que coloca a culpa de todas as mazelas do mundo na nossa querida Industria Cultural.
Repetição de palavra nesse post? Imagina.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Já dizia Vinicius...


Em primeiro lugar, sorry pela imagem pequena (mas se clicar nela, ela fica no tamanho original) foi o máximo que consegui. Mas as legendas são basicamente as mesmas:
Não seria bom um mundo onde a beleza não fosse valorizada?
E do último:
Não, não seria. - Com a fotod e mulheres jovens lindas, com peles perfeitas, maquiagens meticulosamente produzidas, com lindos olhos, cabelos, boca, com vida sexual perfeita, um namorado perfeito...
Em segundo lugar, quero falar que eu não sou uma pessoa engajada com praticamente nada e que esse tipo de post não deve voltar a acontecer nesse blog. Pois não sou politicamente correta e nem pretendo fazer post sérios com tom panfletário e contestador.
Mas enfim, vamos ao post. Acredito que alguém já deva ter visto essa propaganda e nem sei se fui a única que me "revoltei" com ela. Eu pensava que geral ia falar dessa propaganda e do que eu considero o absurdo da imagem que ela passa. Tudo bem que o Boticário é uma empresa de cosméticos e tem que valorizar a beleza, mas precisa ser desse jeito? Olha só a propaganda Dove pela real beleza, não que eu acredite nela e nem to fazendo propaganda positiva da Dove, até porque não gosto dos produtos dela.
Essa propaganda do Boticário é para deprimir qualquer pessoa que não tenha uma pele alva, olhos claros, dentes pereitamente brancos e cabelos sedosos. Tudo isso ao mesmo tempo. Tudo bem que eu sei que o mundo é assim mesmo, só os lindos são realmente valorizados.
Só que antigamente as coisas eram mais suaves, e até mesmo mais relativas. Já dizia o mestre Vinicius: "As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental". A frase além de ser leve e até mesmo engraçada, não vinha acompanhada de uma foto onde se estebelece claramente o que é beleza. Até mesmo uma feia pode gostar da frase de Vinicius, pois ela pode se sentir bonita e lisongeada com a frase, nela a beleza é relativa. Ai, como eram melhores os velhos tempos.
Ó céus, não! Virei pseudo!



terça-feira, 5 de agosto de 2008

Como cair no sono em poucos instantes


Se tem uma coisa que me irrita é acordar de noite com vontade de ir fazer xixi. Mas não é uma simples vontade, é aquela coisa "minha bexiga explode se eu me mexer". Não adianta fingir que não quer, eu sempre tento e só adio ainda mais o inevitável fato de eu ter que me levantar. Pior é que isso geralmente acontece quando faltam tipo uns 40 minutos para eu ter que me levantar. É aquilo, é tempo bastante para se descançar, mas uma vez acordada, a pressão de saber que o despertador vai tocar dali a não tanto tempo me faz ficar tensa e não conseguir dormir de novo.
Ok, me conformo com o fato de ter que me levantar e encaminho meu corpo em estado de semi-coma para o banheiro. Não acendo a luz na tentativa de não me despertar ainda mais. Faço o que preciso fazer, me sinto aliviada, vou pegar o papel higiênico... ele acabou. Se tem outra coisa que me irrita é quando o papel acaba na minha vez. Mas o pior não é isso, é que vou ter que acender a luz para poder achar o papel no armário, ele nunca fica no mesmo lugar. Ok, já estou p da vida o suficiente para não conseguir dormir de novo.
Alguns litros depois, papel no lugar, eu na cama, travesseiro confortavel e... cadê o sono? Deve ter descido com a descarga. Mas tenho uma missão: voltar a dormir, afinal 4 horas da manhã não é horário de ninguém acordar nas férias, no máximo é horário de ir dormir.
Técnicas que possuo, por ordem de uso:
- Fechar os olhor e me forçar a pensar num céu azul e marulho... muito pouco eficaz.
- Ligar a TV, sonífero mundialmente conhecido... eventualmente eficaz. Eu já liguei a tv em horários escusos e estava passando Dr House, quem dorme assistindo Dr House? Nem eu.
- Ler, qualquer coisa. Sempre dá sono ler na luz fraca do abajour e deitada... bastante eficaz, mas dessa vez não funcionou, o livro era bem interessante. Não tinha Foucault, nem Umberto Eco, nem Deleuze... tô de férias e não sou intelectualóide que lê isso nas férias.
Tá, eu tava mesmo fadada a acordar as quatro da manhã. Então decidi assistir a um filme que tinha baixado e já tinha tentado assistir. "Onde os fracos não tem vez", pô o filme ganhou oscar, devia ser bom. Mas nãããããão, o filme é sonolento até o último fotograma. Sério, nem sei se o filme é ruim, não cheguei nem na metade.
Conclusões: achei um ótimo sonífero e defitivamente não sou intelectual, esse filme pseudo-intelecual não dá!
Mais uma última conclusão: meu fluxo de pensamento tá demais hoje. Do xixi ao oscar 2008.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Proletária desmotorizada

Eu tenho uma teoria. Todo assunto clichê, só o é porque é um assunto realmente bom, se não fosse não seria tantas vezes repetido. E eu como boa ordinária, gosto dos assuntos comuns e consequentemente dos assuntos zuper comuns, os assuntos clichês. Quem não gosta de falar sobre o tempo? Ele é um aproximador de pessoas, muitas conversas sérias, ou até mesmo amizades, podem ter começado a partir de um "nossa, esfriou né?". Ou então muitas brigas começaram por causa dele também, afinal quem nunca esteve numa calorosa discussão sobre aumentar ou diminuir o ar condicionado? Eu mesma tô aqui no estágio com as mãos geladas de frio, porque o chefe quer o ar bem gelado, e quem sou eu, reles estagiária de um mês (completarei amanhjã), para reclamar? Trago meu casaco quentinho para cá.
Foco, Fernanda, foco. Daqui a pouco você termina o post sem falar do novo assunto clichê (isso é possível?). O de hoje é o 485. Todo indivíduo que more na zona sul e já teve que vir ao Fundão, sabe bem o que é esse ônibus, mesmo que tenha pegado somente uma vez, é uma experiência bem marcante. Mas por que estou falando dele hoje (se é que isso interessa a alguém se não a mim mesma)? Porque hoje as férias de mamãe acabaram hoje e isso significa que nada mais de carro para vir até a ilha da cidade universitária. Então hoje vindo para o estágio mais uma nova experiência com o 485, só que dessa vez foi van. O motorista simplesmente não sabia andar aqui dentro e errou o caminho, prolongando ainda mais a viagem até a reitoria da UFRJ.
Mas isso é só uma historinha peculiar que ocorreu com minha pessoa sentadinha na van. Quero falar na verdade é da capacidade de o 485 em acabar com a civilidade das pessoas.
Uma breve explicação: o 485 passa por vários lugares do fundão e um dos primeiros é o CT, todo dia pego um ônibus interno até o CT na esperança de pegar um lugar sentada.
Voltando, a maioria das linhas de ônibus disputadas que passam aqui tem fila, na qual as pessoas civilizadamente esperam a sua vez de entrar no ônibus e pagar um lugar sentado, caso tenha chegado cedo na fila. Mas o 485 NÃO! As pessoas que moram na zona sul não sabem ser civilizadas, apesar de morarem na "área nobre da cidade". É só o 485 dobrar a esquina que começa aquela movimentação tensa das pessoas para tentar ficar próximo de onde ele irá parar. Ai começa o empurra empurra, uma tensão paira no ar, as pessoas fingem ser educadas e só não empurram e nem enfiam o dedo no olho de alguém porque ainda lhes resta alguma civilidade. Eu também me comporto assim e agradeço nesses momentos por ser pequena e capaz de entrar por baixo de braços e me esgueirar até a roleta e ter a maravilhosa visão de uma lugar sentado (nota: esteja sempre com o dinheiro certo na mão, pois esperar o trocador dar o troco pode ser fatal).
Lá dentro, outras mil experiências. Algumas boas, acredite, no longo trajeto do 485 sólidas amizades nascem, a gentiliza, lá dentro somente, pode existir e tem sempre alguém disposto a segurar a sua bolsa pesada. Se tem uma coisa que me irrita é o 485 e se tem uma coisa que me irrita mais ainda é a segunda volta do 485. Se tem uma coisa que me irrita é o 485 e se tem uma coisa que me irrita mais ainda é a segunda volta do 485 e essa é uma experiência ruim intra 485, pois acreditem, entre curvas mal feitas e freiadas ha muito mais coisa a ser contada sobre esse lendário ônibus (que existe desde a época que meu pai foi aluno da UFRJ). Mas isso são outros 500, ou outros caractéres.
Afinal assunto ordinário tem cadeira cativa no meu blog.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Fernanda, prazer...


Eu gosto de aparecer, não de aparecer e ser famosa, mas sim de aparecer, de ser o centro das atenções numa roda de amigos por exemplo. Não vou ser hipócrita e falar que sou discreta e que não faço coisas para chamar a atenção, porque eu faço sim. Sempre fui assim, desde pequena. A frase que mais ouvia quando ia visita na minha casa era: "Pára de se mostrar, Fernanda!". Mas não dava, era mais forte que eu. Queria que me notassem. O problema é que com o passar do tempo as pessoas param de agir dessa maneira, afinal se "amostrar" é coisa de criança. Então, quando eu era pequena não me lembro muito bem o que fazia para aparecer, mas devia ser algo do tipo ficar correndo pela casa, ou ir brincar com o brinquedo novo na sala só para alguém me notar, ou até mesmo fingir que não to afim dos holofotes (ops, acho que faço isso até hoje...). Hoje em dia a minha forma preferida de chamar a atenção é sendo a zé-graçola da galera (que termo velho, mas o outro que pensei era turma, ai era pré-histórico). Se tem uma coisa que me agrada é quando eu conto uma coisa e todo mundo ri. Sério, acho o máximo! Aliás, tenho até frases preparadas esperando ansiosamente a hora de serem reveladas ao mundo em mais um momento de zé-gracice minha. Talvez muitas delas passem despercebidas, mas na minha concepção elas eram muito engraçadas. Se bem que isso não é padrão, eu rio pra cacete e de quase tudo (menos filmes besteirol, se bem que alguns deles...). Claro que eu tenho meus momentos que não querer falar com ninguém, responder ninguém, interagir com ninguém. Mas isso, em geral, só ocorre pelas manhãs quando eu tenho que levantar cedo e dura somente até o momento de eu ter um outro ser humano para interagir, ou seja...

Enfim, para finalizar e retribuindo os holofotes dados a mim pela minha xará em seu blog realçador de sabores que tá ali do lado (o que inclusive me deu a idéia para mais esse post ordinário) não perco a chance de tentar ser a piadista do momento:


O que o ajinomoto disse para a ajinomota?

Vamos "aji-no-mato"?


Sério, não posto as minhas mil gargalhadas aqui, porque seria muito miguxo e isso é tendência primavera-verão 2007, já é passado.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Como ser um (pseudo) intelectual...

Em primeiro lugar você tem que ser um instatisfeito com a vida, nada presta para você! Tudo poderia ser de uma maneira mais cult, mais elaborado e mais profundo. Reclame de tudo, mas de tudo mesmo!
Depois disso você para de falar de assuntos banais, tudo pode ser um pouco mais complicado e não se deve perder tempo com assuntos fúteis (leia-se fútil como tudo aquilo que não envolve uma interpretação profunda). Futebol não rola, fofoca menos ainda, nights... nem pensar! E acima de tudo, odeie, menospreze e diminua os fanfas. Todos eles são acéfalos e indignos de qualquer contato social por parte dos intelecutalóides.
Leia todos os livros de Focault, isso é fundamental! Volto nisso mais tarde!Ame barzinhos pé-sujo, afinal o "lixo" é luxo! Barzinho bonitinho é coisa de play!
Tenha um olhar superior e só escute músicas nas quais o cantor cante com cara de paisagem! Música empolgada e que dá vontade de pular é lixo... sem exceção. Um intelecutal nunca se exalta com algo que mexa com as massas. Apesar de todo intelectual amar o que é popular, ele ama aquilo como uma moda kitsch (?!?!). O popular é objeto de estudo do intelectual, não a sua realidade. O que o povo produz é sempre muito interessante, mas no iPod de um intelectualóide só toca Lenine, Chico e bandas pouco conhecidas, mas veneradas por eles. Aliás, um ponto a se destacar, se a banda começar a ficar muito famosa ela fatalmente perderá qualidade e perderá também os fãs intelectuais, que passarão a considerá-lo lixo e vendida ao sistema (ooops, essa é uma característica comunista), mas vai considerar que ela era boa quando desconhecida da grande e famigerada mídia.
Tudo do passado, que você não viveu, é melhor. "Nada é mais como antigamente".
Cinema, só aqueles que passam nos cine estação. Cinemark... NUNCA!
Tudo pode e deve ser explicado por Focault! Faça orgias com ele! Venere-o.
Mas, acima de tudo, para ser um bom intelectual você precisa pensar que tudo que é diferente daquilo que você gosta (intelectuais gostam de alguma coisa?) é uma merda! Mas merda mesmo! Não merecem seu respeito.
Intelectuais de todo mundo, uni-vos!

domingo, 20 de julho de 2008

Confissões de uma virilha avariada...

Vou logo avisando que estou de chico. Mas pelo menos não estou de cobertura seca.
E nada melhor do que essa situação para discutir um tema que me incomada e intriga a tempos. Como os absorventes de cobertura seca são permitidos de serem vendidos? Sério, eles são um atentado a saúde dos orgãos genitais femininos! São verdadeiras lixas dispostas a estragar um clitóris distraído. Aliás, a resposta para a minha pergunta é isso: distração. Esses absorventes cobertura seca são vendidos por que pessoas distraídas, como eu, compram eles sem perceber que estão levando para casa o desconforto em forma de fralda feminina. Eles colocam um simples detalhe de diferança e ai pum a gente leva lixa por algodão. Já é chato descobrir que tio chico chegou e ai para piorar a gente abre o pacote de absorvente e há! O absorvente é de cobertura seca. Raiva, muita raiva! Se tem uma coisa que me irrita é absorvente de cobertura seca.
Com certeza foi um homem com raiva da ex-namorada que pegou o ex melhor amigo que criou uma atrocidade dessas.... ou então uma mulher frígida... ou então uma mulher mal amada que tinha teias de aranha entre as pernas que tinha inveja de todas as outras mulheres que queriam seus órgãos genitais em perfeito estado de uso.
Acho que fico com a última opção...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Aceitam-se colunas usadas (mas em bom estado de conservação e uso)

Dormir abraçada com o namorado... tão lindo, romântico, fofo, simpático... NÃO! A não ser que você tenha uma coluna perfeita, o que não é o meu caso, NÃO, não é legal dormir agarrada com o namorado. Claro que não sou nenhuma desalmada coração gelado, eu adoro sim ficar agarrada com meu namorado, da companhia dele. Mas passar uma noite inteira numa cama de solteiro com colchão duro não é nada maneiro para uma coluna defeituosa como a minha (para quem não sabe, eu tenho hérnia de disco na L4-L5, com deslocamento posterior mediano do disco e uma leve lordose). Se for na minha cama (momento tirando onda) de casal com um magavilhoso colchão de molas, ai sim, dá para começar a noite dormindo agarrado, eu disse começar, até porque no final das contas cada um tá virado pro seu lado, feliz, contente, satisfeito, descansado e com a coluna feliz. Deixemos agarrações e outras coisas do gênero para outras horas, melhores horas.
Bem voltando ao foco principal do post, aderindo a campanha de EstrélaRosa por pernas novas, crio a minha por uma coluna vertebral nova e livre de hérnias e afins. Até porque minha coluna é parte tão atuante em minha vida que ela deve ser motivo de novos posts. Veremos.
Nota: ficar rica logo e comprar uma cama de casal com colchão de molas para meu namorado.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Punhetação climática

Em primeiro lugar peço licença a Fernanda Cosenza por utilizar essa expressão.
O post de hoje é sobre aquele tema zuper mega hiper plus clichê: o tempo. Mas eu já falei que gosto de ser previsível e clichê, acho tendência.
Mas então, é tão bom entrar no elevador e falar: "nossa, mas esfriou né?", acho muito bom... sério, mas se tem uma coisa que me irrita é essa punhetação climática (COSENZA, Fernanda 2007) . Voltando a clichêzice e ao título do post. Como se vestir em dias como hoje? Po, de dia é faz calor e não dá para ficar usando as roupinhas descoladas estilo queroserpseudo, porque esquenta. Mas ai se eu saio com roupinhas de verão queroserrootsoupirguete morro de frio a noite. A solução seria ficar em casa, e como eu gostaria dela, mas não dá. Tenho que vir todo dia para o querido bigdeep e sofrer com sua amplitude térmica diária, de dia esquenta, mas a noite, no ponto a espera do famigerado 485 (ele ainda vai me render mais um post clichê, afinal eu sou ordinária, não posso ser original) faz um frio de gelar minha existência (ok, exagerei, já senti frios muito piores). Vou passar a trazer um casaco bem quente, assim posso ser pirguetefresca de dia e pseudoquente a noite.
Mas acho que o problema na verdade é a minha amplitude térmica, sou muito maria-vai-com-as-outras e sinto frio para caramba se faz frio e derreto se faz calor.
Ih, acho que sou pecilotérmica!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Deus existe...

... não que eu já tenha duvidado da sua existência, mas Ele dá provas mesmo assim.


Dia de chuva deve fazer com que os temas dos blogs se repitam, mas fazer o que se eu gosto de ser clichê e previsível? Mas para uma pessoa que tem que sair de casa num toró para o fundão (com o agravante de estar carregando uma mala), isso é um assunto a se considerar.
Estou eu, pronta em minha casa, pensando ser a mais azarada do mundo, já que chove pra cacete na hora de eu sair de casa, e bolando maneiras de não me molhar tanto na chuva. Tava até disposta a amarrar um saco plástico nos pés para não ficar depois com o pé molhado e a bainha da calça molhada no ar condicionado do estágio (onde cá me encontro agora, seca e feliz).
Aliás, eu acho que tenho que diversificar minhas técnicas de chuva. Levantar a barra da calça, além de feio, se mostra ineficaz muitas vezes, já que a bendita cisma em cair... sempre. Guarda-chuva só protege a cabeça, e eu nem faço chapinha para me desesperar com alguns pingos no meu quengo. Capa de chuva nunca é comprida o suficiente para proteger as canelas. As canelas, essas são sempre o problema. Acho que vou comprar galochas. E a mochila? Ahhh, essa SEMPRE molha, não adianta por para frente, molha do mesmo jeito. A não ser que eu use uma barraca de praia no lugar de guarda-chuva, mas mesmo assim acho que o vento vai cumprir seu papel de escrotizar a chuva. E o vento? Ele sempre sopra uma gotona no meu olho, sempre! Mentira, as vezes é na boca.
Ah, e Deus onde entra nessa história? Então, o post não é para falar da minha falta de sorte, mas sim da presença dela hoje. Voltando a minha historinha:
Eu já estava com os trocados pros meus 2 onibus na viagem pro Fundão no bolso, quando recebo uma ligação. Era o Pedro falando que tava atrasado e que tava indo pro Fundão naquele momento e me oferecendo carona. Deus? Existe. E o Pedro? Esse vai pro céu, ser vizinho dele.
Agora é torcer para não chover na hora de eu ir embora, porque rolar carona de novo vai ser gastar demais a minha sorte num dia só...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Pra não dizer que não falei de flores...

Agora os tricolores também vão lembrar por muito tempo do nome Héctor Baldassi.
É, não deu pro Fluminense... O que o Renato tá falando agora de suas declarações de que o Flu ia ser campeão com certeza? Ele adora falar. Eu não soube notícia até hoje dele andando nu na praia de Ipanema...
E agora? Ainda estão a 5 km do paraíso? Ou mudou para 5000 km?
Manchete ainda em voga: Flustração


Legenda do que está escrito na foto: Haja pó de arroz.

E a propaganda? Essa encalhou...

update:

Acho que a Unimed já tem propaganda para veicular: http://www.fotolog.com/bigspin/35975378 (fica a dica)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Pra começar ou voltando as origens

Cá, está a minha persona criando novamente um novo blog (com redudancia, por obséquio), pois forças ocultas me impedem mais uma vez de postar em blogs antigos. Acho que o problema fica naquela pecinha entre a cadeira e o monitor, sempre é no meu caso. Vamos ver se dessa vez eu consigo levar adiante um blog, fazer sucesso, lançar um livro e virar milionária. Coisa de pseudo, não? Pois bem, tô numa fase pseudo-miguxa da minha vida.
Como sempre volto a falar daquilo que me irrita...
Tenho uma certa aversão (controlada claro ahanm!!!) por jargões, especialmente pelo fato de a maioria deles sair do maravilhoso programadepressãodeestouemcasasábadoanoite Zorra Total. Atualmente estou por fora da maioria pelo bom fato de eu não estar mais assistindo nem a mais um minuto sequer de tal programa. Mas jargões sempre surgem.
Mas o fato é que, mesmo odiando e fugindo deles, a gente sempre usa um, eles entram na nossa mente de maneira inconsciente e devastadora. Duvido seriamente que eles sejam mensagens subliminares... Já que repetimos essas pragas sem perceber.
Quem nunca disse um "Eu só abro a boca quando tenho certeeeeeza!"? Ou "Num espera eu molhar o bico."? Ou a mais nova e irritante moda, que me levou a escrever esse post, "To pagaaaaaaaaaaaaaaano!". Ai, se tem uma coisa que me irrita é jargão.


uptade:
sintam-se a vontade para postar jargões odiosos.