terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Valeu, 2008!

O ano se passou e eu, como boa pessoa clichê, vou fazer um balanço de 2008. E para começar nada melhor do que a mais clichês das frases quando se trata de um ano que passou: Esse ano voou não é mesmo?
Mas é verdade. Algumas coisas eu tenho a sensação de que aconteceram ontem. Para mim o reveillon 2007/2008 foi a menos tempo que o carnaval 2008. Vai entender a mente das pessoas.
Enfim, mas o que tenho para falar é tudo aquilo que todo mundo já sabe:
O mundo enlouqueceu: chuvas em SC, furacão no RS, terremoto em SP e China. Por falar em China, as Olimpíadas, as mulheres do Brasil foram bem, algumas promessas decepcionaram. Os casos sensacionalistas do ano foram inesquecíveis, como Isabella e Eloá. O mundo pode agora, ou melhor a América pode: Yes we can! Barack neles! E bla bla bla
Esse tipo de coisa todo mundo lembra e vai esquecer daqui a um tempinho. Tudo isso esteve na Retrospectiva 2008 da Globo, se não viu, procure no youtube.
O que "realmente" importa é que em 2008 eu não curei minha hérnia, não ganhei na mega sena, nem o Timeco e nem o Efeco foram campeões da Copa Campus, o Mengão não se classificou para a Libertadores...
Mas não tô aqui para falar mal de 2008 não. Pô agora que ele tá morrendo é fácil falar né? Eu acho que 2008 foi produtivo como meu primeiro ano no ciclo profissional, fiquei numa ótima turma do francês e consegui um estágio, além de outras coisas que não vem ao caso e nem despertam interesse de ninguém que não seja eu, eu nem de mim mesma.
Enfim, desejo um 2009 produtivo para todos!
Que eu ganhe na mega sena, mas que acima de tudo, cure minha hérnia!

Au revoir, 2008!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Quem nunca cagou regra que atire a primeira pedra

Quem nunca se fingiu em expert em algum assunto para poder cagar a sua regra e tentar sair por cima da carne seca? Ou simplesmente cagou uma regra porque assim lhe convinha?
O que interessa é que o fato de criar uma verdade universal totalmente do nada e sem o menor embasamento teórico ou científico é algo que faz bem a alma, pelo menos a minha. Regras cagadas podem ser as responsáveis pelas piores discussões/catástrofes já ocorridas na história da humanidade.
Ou você acha que Hitler não cagou a regra de que os judeus eram inferiores porque o quipá lhes atrofiava o cérebro?
Mas as vezes algumas regras cagadas são muito acertadas e também responsáveis por grandes eventos da humanidade.
Gandhi sem dúvidas deciciu que os ingleses deveriam sair da Índia porque eles faziam mal as vacas com seu sotaque ovo na boca.
A partir daí, tomou as decisões acertadas para levar o país a independência pacifica.
Mas diante da minha (ainda) pouca importância diante do mundo e dos meus atos diante da história universal. Venho filosofar sobre a importância de regras cagadas no cotidiano de uma pessoa ordinária.
Dentre outras boas funções, cagar regra é uma ótima maneira de se terminar uma conversa inconveniente. Afinal, uma regra bem cagada consegue criar um clima de superioridade no ar capaz de deixar até mesmo o mais tagarela sem fala.
Por exemplo, você pode estar no meio de uma calorosa e empolgante discussão sobre o sexo dos anjos e mandar a seguinte sabedoria milenar: Se anjo tivesse sexo, não era anjo.
Argumentos? Nenhum, não pode ter, porque ai, não é regra cagada. Se tiver algum, por menos que seja, embasamento, perde toda a graça. O tesão da coisa é inventar mesmo, dar uma de dono da verdade nem que seja por alguns instantes. Faz um bem!
Penso até em criar uma comunidade (daquelas bem clássicas) no orkut para disseminar o bem de cagar uma regra. Cago regra sim, e daí? Mas ela já deve existir.
Então, meu humilde post acaba aqui, porque se ele passar de 2000 caracteres fica enfadonha a leitura e assim o leitor para de prestar atenção na linha 19.
Pronto, caguei a minha regra do dia.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pela emoção das finais de volta!

Mais uma vez venho aqui falar (mal) do campeonato brasileiro atual. Até porque chegou aquela época chata do fim do ano, para quem gosta de futebol, entre o fim do brasileiro e o começo do carioca. Sei que jogador de futebol deve ter férias, mas não tão longas. Pô na boa, o que eu vou fazer domingo a tarde?
Enfim, o que quero é falar do absurdo que foi o gol do São Paulo. Foi ridiculamente impedido. A confusão que envolveu a troca de juízes tá me cheirando a mutreta. Só a mim? Mas o meu blog não é sobre futebol, por isso não vou comentar como o esquema tático de A ou B é melhor e como o São Paulo conseguiu conquistar pelo terceiro ano consecutivo o campeonato brasileiro semgraçadepontoscorridos. Meu blog é sobre a parcialidade das minhas opiniões com pouco embasamento racional e muitos bons argumentos passionais.
O que eu vou falar é algo que eu já disse e repito lugar comum da maioria das pessoas. Esse campeonato de pontos corridos é um saco. Digo um saco. Nao me venham com esse papo de que num campeonato de pontos corridos existem várias finais em vários jogos decisivos. Mentira! Deslavada! Tivemos sim vários jogos decisivos, mas que em geral só interessavam meia dúzia de times, e olhe lá! Não há jogos decisivos que subistuam a emoção de ganhar uma final. Podem também vir com o argumento de que esse ano foi o campeonato mais emocionante da era dos pontos corridos, onde o campeão só se sagrou na última rodada. Antigamente era sempre assim.
Meu pai diz que assim é mais justo, é opinião de pai né, deve ser levada em conta. Mas devo dizer que discordo do meu pai nesse ponto. Até é justo premiar o time com a campanha mais regular do campeonato. Mas é de futebol que estamos falando! Futebol! Coração na ponta da chuteira! Decisão! Raça! Superação! E por que não de zebras? Que justiça maior do que um time pequeno ser zebra e chegar até uma final de campeonato? Há quanto tempo não vemos um time pequeno chegar perto de conseguir se sagrar campeão brasileiro?
Além disso, acho que o campeonato antigo realmente sagrava o melhor time e mais completo: aquele que foi regular o suficiente para se classificar para a fase de mata-mata e o que soube enfrentar a pressão de decisões. Isso sim é time de futebol, que pratica futebol. E não aquilo que o São Paulo faz, ser um timinho mediocre, que só e somente o feijão com arroz para ganhar. Cara, eu não quero soar chata e ficar falando mal de um time. Afinal, isso é coisa que eu, como boa flamenguista sofro, a torcida contra. Eu não torço contra o São Paulo, torço contra o futebol sem graça e eficiente so São Paulo. Alguns diriam, ué, mas não é isso que ganha jogo? Sim é, mas não é isso que enche os olhos e emociona o coração. Isso não é futebol.
Posso estar parecendo uma velha saudosista. Não sou, porque não vivi aquela época, mas como queria ter vivido para poder ser uma velha saudosista. Nasci na época errada, pelo menos futebolisticamente falando. Porque futebol do passado não pode ser apreciado hoje em dia da mesma maneira que na época. Porque a gente já sabe o que vai acontecer, ai perde toda a graça. É ai que chego a minha conclusão. O futebol de pontos corridos não tem graça, a gente já imagina e quase sempre acerta o que vai acontecer.
Meu post ficou beirando a breguice. Mas é que futebol é assim mesmo. Me deixa assim. Brega mesmo vai ser quando eu abrir meu coração para falar do Flamengo. Mas isso exige um bom preparo.
Mas o que quero é abrir os olhos do mundo para essa situação insustentável que se tornou o campeonato. Vamos aderir a camapanha "Mata-matade volta já!"



Nota (um update rápido): Já que estamos falando de futebol mesmo não posso deixar de comentar a indignação.
O Ronaldo que nunca mais ouse sequer pensar em se considerar um flamenguista. Ele perdeu esse direito. Aliás, ele perdeu até mesmo o direito de falar no Flamengo. Se um dia ele ousar se declarar rubro negro de novo, vai mexer com toda uma nação. Repito: Ronaldo não é bom o suficiente para ser flamenguista, ele não tem esse direito.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma flor tibetana

Eu já falei brevemente que acho que não nasci para o mundo corporativo das grandes empresas. Mas o fato é que o salário delas me atrai. É atrás desse benefício que vou amanhã para a segunda fase do processo seletivo da TV Globo. Pela primeira vez não paro na dinâmica de grupo.
Eu me senti até feliz e ligeiramente lisongeada quando recebi o email deles me parabenizando e me chamando para a próxima fase do processo seletivo.
Novamente durante a dinâmica de grupo me senti a pessoa com a vidinha mais ordinária de todas. Todo mundo tinha histórias interessantes para contar e eu no máximo podia ter falado que naquele dia pela manhã eu tinha salvado uma mariposa da morte no box.
Enfim, eu me sentia desolacada como sempre. Especialmente pelo fato de ser a única a usar tênis. É eu reparei na roupa de todos, eu era a única a não estar usando sapato ou sandalia e isso incluia os meninos.
Fiz as provas escritas, achei que fui muito mal na redação, porque não sei fazer as coisas rápido e o tempo para escrever era pequeno. Enfim, fomos para aquela parte agradável onde todos se apresentam. Incrivelmente nessa dinâmica tinham 2 pessoas que nunca tinham estagiado, me senti a trabalhadora clt nesse momento. Mas claro tinham aqueles que tinham os melhores e mais interessantes trabalhos do mundo. Acho que estou começando a ter motivos para não gostar dos filhinhos da PUC. "Ai, eu trabalho no super-mega-plus-hiper-purpurinado portal da PUC. Ele tem ótimas matérias sobre a Gávea ou sobre o Pilotis. Lá obtive uma ótima experiência, ampla e vasta". Sem dúvida, já que o mundo dessas pessoas deve se limitar a Gávea. Eu não tenho mesmo a menor paciência para esse tipo de coisa. Eu não sei ser assim, meu trabalho é chato e eu falei mesmo que não gosto. A minha maior experiência que consegui com meu estágio foi aprender a andar no Fundão, só ainda não achei uma utilidade para isso. Tinhamos que elogiar a Globo, falar porque queríamos estagiar ali: "A Globo tem um bom salário", essa foi a minha resposta em outras palavras. Claro que eu dei uma babada de ovo básica, mas nada comparado as pérolas "Na Globo eu estarei na melhor escola que um jornalista pode querer", "Estarei na melhor-mais bonita-mais fodástica-supra sumo da qualidade televisiva do país". Eu falei que quero um emprego na Globo porque acho que assim terei um bom futuro financeiro. Bem, o que importa é que eu passei. [momento metida off]
Enfim, mas amanhã devo estar preparada para vender bem o meu peixe e assim ter a chance de faturar um bom salário na "maior e mais respeitada empresa de comunicação do Brasil".
Escolherei "a flor de pessegueira tibetana que só dá uma vez na vida da árvore e dura apenas 15 minutos o suficiente para o beija-flor das montanhas roxo disléxico hermafrodita sentir seu odor, encontrá-la e polinizá-la para que se tiver sorte encontre outra pessegueira tibetana florida para então acontecer a polinização" se é que existem pêssegos nos templos budistas, mas eu sei que essa resposta vai demonstrar que eu sou uma pessoa única e rara, ou no mínimo um retardada que assiste Discovery Channel o dia inteiro.
Desejem-me sorte. Se acharem legal.