terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ano novo, coluna nova

Mais uma vez cá está minha persona para falar assuntos clichês e ainda por cime repetido, ainda por cima no post seguinte. Ok que é esse é meio que o objetivo do blog, falar de uma vida clichê e ordinária. Mas acho que passei dos limites.
Mas voltando ao assunto clichê do momento. O ano novo e nossos desejos para ele. Acho engraçado como a mudança de ano é capaz de transmitir uma sensação de ronovação para as pessoas. Se pararmos para pensar é uma madrugada como outra qualquer. Aliás não. Se formos pensar em termos de Copacabana (onde passei a maioria dos meus últimos reveillons) a noite NÃO é como uma outra qualquer. A praia fica tomada por nada menos que 2 milhões de pessoas dispostas a estourar o champgne, ou melhor a cidra, e acertar a cabeça de um desconhecido azarado com uma rolha assassina. Os fogos só são visíveis em 2 dos 134 minutos da sua duração, já que a fumaça toma conta da praia e impede que nada mais do que o barulho produzido pelos fogos chegue a nós, reles mortais sujos de areia. Ainda temos aquele velho ritual de gente bêbada ou gente superticiosa mesmo de pular as 7/10 ondas (não sei se existe um número verdadeiro para a crença). Para finalizar a noite com chave de ouro ainda temos aqueles shows que reunem um monte de homem com testosterona em demasia e relacionamento escasso com o sexo oposto, criaturas sempre dispostas a agarrar qualquer pessoa com mínimas características femininas, estilo Ronaldo Fofômero. Beleza de início de ano, né?
Mas, sabe o pior? Eu me divertia em Copa. Claro que provavelmente parte disso acontecia devido ao teor de álcool no meu sangue (sem champagne, porque sou pobre para isso e porque também não gosto de gás), mas me divertia.
Esse ano ia passar em Copacabana (mas ia ser na casa de um amigo numa festa, ir para a praia sem ter um porto seguro para depois dos fogos, never more!), mas devido a minha hérnia desisti e fui para um local paradisíaco no sul do estado. Os fogos duraram 5 minutos, tempo suficiente para dar uma dorzinha no pescoço, mas não para encher tudo de fumaça e encher também nossa paciência.
Nesse local bucólico tive tempo para repensar minhas atitudes e planejar um bom 2009. Mas o principal é que cheguei a conclusão de que tô realmente ficando velha, já que fiquei feliz em passar um reveillon sem badalação (olha a velhice até nas palavras), mas principalmente por ter tido como meu principal desejo/objetivo para o ano novo ficar boa da minha hérnia! Até o presente momento estou bem decidida a fazer a cirurgia.
Que a coluna vertebral de 2009 seja muito saudável!

Um comentário:

Cabeludo disse...

Eu tbm desejo que você fique melhor em 2009!
E que ano que vem você passe com a gente, que também foi sem badalação, mas com 134 min de fogos!!!!
Beijão!