quinta-feira, 31 de julho de 2008

Proletária desmotorizada

Eu tenho uma teoria. Todo assunto clichê, só o é porque é um assunto realmente bom, se não fosse não seria tantas vezes repetido. E eu como boa ordinária, gosto dos assuntos comuns e consequentemente dos assuntos zuper comuns, os assuntos clichês. Quem não gosta de falar sobre o tempo? Ele é um aproximador de pessoas, muitas conversas sérias, ou até mesmo amizades, podem ter começado a partir de um "nossa, esfriou né?". Ou então muitas brigas começaram por causa dele também, afinal quem nunca esteve numa calorosa discussão sobre aumentar ou diminuir o ar condicionado? Eu mesma tô aqui no estágio com as mãos geladas de frio, porque o chefe quer o ar bem gelado, e quem sou eu, reles estagiária de um mês (completarei amanhjã), para reclamar? Trago meu casaco quentinho para cá.
Foco, Fernanda, foco. Daqui a pouco você termina o post sem falar do novo assunto clichê (isso é possível?). O de hoje é o 485. Todo indivíduo que more na zona sul e já teve que vir ao Fundão, sabe bem o que é esse ônibus, mesmo que tenha pegado somente uma vez, é uma experiência bem marcante. Mas por que estou falando dele hoje (se é que isso interessa a alguém se não a mim mesma)? Porque hoje as férias de mamãe acabaram hoje e isso significa que nada mais de carro para vir até a ilha da cidade universitária. Então hoje vindo para o estágio mais uma nova experiência com o 485, só que dessa vez foi van. O motorista simplesmente não sabia andar aqui dentro e errou o caminho, prolongando ainda mais a viagem até a reitoria da UFRJ.
Mas isso é só uma historinha peculiar que ocorreu com minha pessoa sentadinha na van. Quero falar na verdade é da capacidade de o 485 em acabar com a civilidade das pessoas.
Uma breve explicação: o 485 passa por vários lugares do fundão e um dos primeiros é o CT, todo dia pego um ônibus interno até o CT na esperança de pegar um lugar sentada.
Voltando, a maioria das linhas de ônibus disputadas que passam aqui tem fila, na qual as pessoas civilizadamente esperam a sua vez de entrar no ônibus e pagar um lugar sentado, caso tenha chegado cedo na fila. Mas o 485 NÃO! As pessoas que moram na zona sul não sabem ser civilizadas, apesar de morarem na "área nobre da cidade". É só o 485 dobrar a esquina que começa aquela movimentação tensa das pessoas para tentar ficar próximo de onde ele irá parar. Ai começa o empurra empurra, uma tensão paira no ar, as pessoas fingem ser educadas e só não empurram e nem enfiam o dedo no olho de alguém porque ainda lhes resta alguma civilidade. Eu também me comporto assim e agradeço nesses momentos por ser pequena e capaz de entrar por baixo de braços e me esgueirar até a roleta e ter a maravilhosa visão de uma lugar sentado (nota: esteja sempre com o dinheiro certo na mão, pois esperar o trocador dar o troco pode ser fatal).
Lá dentro, outras mil experiências. Algumas boas, acredite, no longo trajeto do 485 sólidas amizades nascem, a gentiliza, lá dentro somente, pode existir e tem sempre alguém disposto a segurar a sua bolsa pesada. Se tem uma coisa que me irrita é o 485 e se tem uma coisa que me irrita mais ainda é a segunda volta do 485. Se tem uma coisa que me irrita é o 485 e se tem uma coisa que me irrita mais ainda é a segunda volta do 485 e essa é uma experiência ruim intra 485, pois acreditem, entre curvas mal feitas e freiadas ha muito mais coisa a ser contada sobre esse lendário ônibus (que existe desde a época que meu pai foi aluno da UFRJ). Mas isso são outros 500, ou outros caractéres.
Afinal assunto ordinário tem cadeira cativa no meu blog.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Fernanda, prazer...


Eu gosto de aparecer, não de aparecer e ser famosa, mas sim de aparecer, de ser o centro das atenções numa roda de amigos por exemplo. Não vou ser hipócrita e falar que sou discreta e que não faço coisas para chamar a atenção, porque eu faço sim. Sempre fui assim, desde pequena. A frase que mais ouvia quando ia visita na minha casa era: "Pára de se mostrar, Fernanda!". Mas não dava, era mais forte que eu. Queria que me notassem. O problema é que com o passar do tempo as pessoas param de agir dessa maneira, afinal se "amostrar" é coisa de criança. Então, quando eu era pequena não me lembro muito bem o que fazia para aparecer, mas devia ser algo do tipo ficar correndo pela casa, ou ir brincar com o brinquedo novo na sala só para alguém me notar, ou até mesmo fingir que não to afim dos holofotes (ops, acho que faço isso até hoje...). Hoje em dia a minha forma preferida de chamar a atenção é sendo a zé-graçola da galera (que termo velho, mas o outro que pensei era turma, ai era pré-histórico). Se tem uma coisa que me agrada é quando eu conto uma coisa e todo mundo ri. Sério, acho o máximo! Aliás, tenho até frases preparadas esperando ansiosamente a hora de serem reveladas ao mundo em mais um momento de zé-gracice minha. Talvez muitas delas passem despercebidas, mas na minha concepção elas eram muito engraçadas. Se bem que isso não é padrão, eu rio pra cacete e de quase tudo (menos filmes besteirol, se bem que alguns deles...). Claro que eu tenho meus momentos que não querer falar com ninguém, responder ninguém, interagir com ninguém. Mas isso, em geral, só ocorre pelas manhãs quando eu tenho que levantar cedo e dura somente até o momento de eu ter um outro ser humano para interagir, ou seja...

Enfim, para finalizar e retribuindo os holofotes dados a mim pela minha xará em seu blog realçador de sabores que tá ali do lado (o que inclusive me deu a idéia para mais esse post ordinário) não perco a chance de tentar ser a piadista do momento:


O que o ajinomoto disse para a ajinomota?

Vamos "aji-no-mato"?


Sério, não posto as minhas mil gargalhadas aqui, porque seria muito miguxo e isso é tendência primavera-verão 2007, já é passado.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Como ser um (pseudo) intelectual...

Em primeiro lugar você tem que ser um instatisfeito com a vida, nada presta para você! Tudo poderia ser de uma maneira mais cult, mais elaborado e mais profundo. Reclame de tudo, mas de tudo mesmo!
Depois disso você para de falar de assuntos banais, tudo pode ser um pouco mais complicado e não se deve perder tempo com assuntos fúteis (leia-se fútil como tudo aquilo que não envolve uma interpretação profunda). Futebol não rola, fofoca menos ainda, nights... nem pensar! E acima de tudo, odeie, menospreze e diminua os fanfas. Todos eles são acéfalos e indignos de qualquer contato social por parte dos intelecutalóides.
Leia todos os livros de Focault, isso é fundamental! Volto nisso mais tarde!Ame barzinhos pé-sujo, afinal o "lixo" é luxo! Barzinho bonitinho é coisa de play!
Tenha um olhar superior e só escute músicas nas quais o cantor cante com cara de paisagem! Música empolgada e que dá vontade de pular é lixo... sem exceção. Um intelecutal nunca se exalta com algo que mexa com as massas. Apesar de todo intelectual amar o que é popular, ele ama aquilo como uma moda kitsch (?!?!). O popular é objeto de estudo do intelectual, não a sua realidade. O que o povo produz é sempre muito interessante, mas no iPod de um intelectualóide só toca Lenine, Chico e bandas pouco conhecidas, mas veneradas por eles. Aliás, um ponto a se destacar, se a banda começar a ficar muito famosa ela fatalmente perderá qualidade e perderá também os fãs intelectuais, que passarão a considerá-lo lixo e vendida ao sistema (ooops, essa é uma característica comunista), mas vai considerar que ela era boa quando desconhecida da grande e famigerada mídia.
Tudo do passado, que você não viveu, é melhor. "Nada é mais como antigamente".
Cinema, só aqueles que passam nos cine estação. Cinemark... NUNCA!
Tudo pode e deve ser explicado por Focault! Faça orgias com ele! Venere-o.
Mas, acima de tudo, para ser um bom intelectual você precisa pensar que tudo que é diferente daquilo que você gosta (intelectuais gostam de alguma coisa?) é uma merda! Mas merda mesmo! Não merecem seu respeito.
Intelectuais de todo mundo, uni-vos!

domingo, 20 de julho de 2008

Confissões de uma virilha avariada...

Vou logo avisando que estou de chico. Mas pelo menos não estou de cobertura seca.
E nada melhor do que essa situação para discutir um tema que me incomada e intriga a tempos. Como os absorventes de cobertura seca são permitidos de serem vendidos? Sério, eles são um atentado a saúde dos orgãos genitais femininos! São verdadeiras lixas dispostas a estragar um clitóris distraído. Aliás, a resposta para a minha pergunta é isso: distração. Esses absorventes cobertura seca são vendidos por que pessoas distraídas, como eu, compram eles sem perceber que estão levando para casa o desconforto em forma de fralda feminina. Eles colocam um simples detalhe de diferança e ai pum a gente leva lixa por algodão. Já é chato descobrir que tio chico chegou e ai para piorar a gente abre o pacote de absorvente e há! O absorvente é de cobertura seca. Raiva, muita raiva! Se tem uma coisa que me irrita é absorvente de cobertura seca.
Com certeza foi um homem com raiva da ex-namorada que pegou o ex melhor amigo que criou uma atrocidade dessas.... ou então uma mulher frígida... ou então uma mulher mal amada que tinha teias de aranha entre as pernas que tinha inveja de todas as outras mulheres que queriam seus órgãos genitais em perfeito estado de uso.
Acho que fico com a última opção...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Aceitam-se colunas usadas (mas em bom estado de conservação e uso)

Dormir abraçada com o namorado... tão lindo, romântico, fofo, simpático... NÃO! A não ser que você tenha uma coluna perfeita, o que não é o meu caso, NÃO, não é legal dormir agarrada com o namorado. Claro que não sou nenhuma desalmada coração gelado, eu adoro sim ficar agarrada com meu namorado, da companhia dele. Mas passar uma noite inteira numa cama de solteiro com colchão duro não é nada maneiro para uma coluna defeituosa como a minha (para quem não sabe, eu tenho hérnia de disco na L4-L5, com deslocamento posterior mediano do disco e uma leve lordose). Se for na minha cama (momento tirando onda) de casal com um magavilhoso colchão de molas, ai sim, dá para começar a noite dormindo agarrado, eu disse começar, até porque no final das contas cada um tá virado pro seu lado, feliz, contente, satisfeito, descansado e com a coluna feliz. Deixemos agarrações e outras coisas do gênero para outras horas, melhores horas.
Bem voltando ao foco principal do post, aderindo a campanha de EstrélaRosa por pernas novas, crio a minha por uma coluna vertebral nova e livre de hérnias e afins. Até porque minha coluna é parte tão atuante em minha vida que ela deve ser motivo de novos posts. Veremos.
Nota: ficar rica logo e comprar uma cama de casal com colchão de molas para meu namorado.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Punhetação climática

Em primeiro lugar peço licença a Fernanda Cosenza por utilizar essa expressão.
O post de hoje é sobre aquele tema zuper mega hiper plus clichê: o tempo. Mas eu já falei que gosto de ser previsível e clichê, acho tendência.
Mas então, é tão bom entrar no elevador e falar: "nossa, mas esfriou né?", acho muito bom... sério, mas se tem uma coisa que me irrita é essa punhetação climática (COSENZA, Fernanda 2007) . Voltando a clichêzice e ao título do post. Como se vestir em dias como hoje? Po, de dia é faz calor e não dá para ficar usando as roupinhas descoladas estilo queroserpseudo, porque esquenta. Mas ai se eu saio com roupinhas de verão queroserrootsoupirguete morro de frio a noite. A solução seria ficar em casa, e como eu gostaria dela, mas não dá. Tenho que vir todo dia para o querido bigdeep e sofrer com sua amplitude térmica diária, de dia esquenta, mas a noite, no ponto a espera do famigerado 485 (ele ainda vai me render mais um post clichê, afinal eu sou ordinária, não posso ser original) faz um frio de gelar minha existência (ok, exagerei, já senti frios muito piores). Vou passar a trazer um casaco bem quente, assim posso ser pirguetefresca de dia e pseudoquente a noite.
Mas acho que o problema na verdade é a minha amplitude térmica, sou muito maria-vai-com-as-outras e sinto frio para caramba se faz frio e derreto se faz calor.
Ih, acho que sou pecilotérmica!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Deus existe...

... não que eu já tenha duvidado da sua existência, mas Ele dá provas mesmo assim.


Dia de chuva deve fazer com que os temas dos blogs se repitam, mas fazer o que se eu gosto de ser clichê e previsível? Mas para uma pessoa que tem que sair de casa num toró para o fundão (com o agravante de estar carregando uma mala), isso é um assunto a se considerar.
Estou eu, pronta em minha casa, pensando ser a mais azarada do mundo, já que chove pra cacete na hora de eu sair de casa, e bolando maneiras de não me molhar tanto na chuva. Tava até disposta a amarrar um saco plástico nos pés para não ficar depois com o pé molhado e a bainha da calça molhada no ar condicionado do estágio (onde cá me encontro agora, seca e feliz).
Aliás, eu acho que tenho que diversificar minhas técnicas de chuva. Levantar a barra da calça, além de feio, se mostra ineficaz muitas vezes, já que a bendita cisma em cair... sempre. Guarda-chuva só protege a cabeça, e eu nem faço chapinha para me desesperar com alguns pingos no meu quengo. Capa de chuva nunca é comprida o suficiente para proteger as canelas. As canelas, essas são sempre o problema. Acho que vou comprar galochas. E a mochila? Ahhh, essa SEMPRE molha, não adianta por para frente, molha do mesmo jeito. A não ser que eu use uma barraca de praia no lugar de guarda-chuva, mas mesmo assim acho que o vento vai cumprir seu papel de escrotizar a chuva. E o vento? Ele sempre sopra uma gotona no meu olho, sempre! Mentira, as vezes é na boca.
Ah, e Deus onde entra nessa história? Então, o post não é para falar da minha falta de sorte, mas sim da presença dela hoje. Voltando a minha historinha:
Eu já estava com os trocados pros meus 2 onibus na viagem pro Fundão no bolso, quando recebo uma ligação. Era o Pedro falando que tava atrasado e que tava indo pro Fundão naquele momento e me oferecendo carona. Deus? Existe. E o Pedro? Esse vai pro céu, ser vizinho dele.
Agora é torcer para não chover na hora de eu ir embora, porque rolar carona de novo vai ser gastar demais a minha sorte num dia só...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Pra não dizer que não falei de flores...

Agora os tricolores também vão lembrar por muito tempo do nome Héctor Baldassi.
É, não deu pro Fluminense... O que o Renato tá falando agora de suas declarações de que o Flu ia ser campeão com certeza? Ele adora falar. Eu não soube notícia até hoje dele andando nu na praia de Ipanema...
E agora? Ainda estão a 5 km do paraíso? Ou mudou para 5000 km?
Manchete ainda em voga: Flustração


Legenda do que está escrito na foto: Haja pó de arroz.

E a propaganda? Essa encalhou...

update:

Acho que a Unimed já tem propaganda para veicular: http://www.fotolog.com/bigspin/35975378 (fica a dica)

terça-feira, 1 de julho de 2008

Pra começar ou voltando as origens

Cá, está a minha persona criando novamente um novo blog (com redudancia, por obséquio), pois forças ocultas me impedem mais uma vez de postar em blogs antigos. Acho que o problema fica naquela pecinha entre a cadeira e o monitor, sempre é no meu caso. Vamos ver se dessa vez eu consigo levar adiante um blog, fazer sucesso, lançar um livro e virar milionária. Coisa de pseudo, não? Pois bem, tô numa fase pseudo-miguxa da minha vida.
Como sempre volto a falar daquilo que me irrita...
Tenho uma certa aversão (controlada claro ahanm!!!) por jargões, especialmente pelo fato de a maioria deles sair do maravilhoso programadepressãodeestouemcasasábadoanoite Zorra Total. Atualmente estou por fora da maioria pelo bom fato de eu não estar mais assistindo nem a mais um minuto sequer de tal programa. Mas jargões sempre surgem.
Mas o fato é que, mesmo odiando e fugindo deles, a gente sempre usa um, eles entram na nossa mente de maneira inconsciente e devastadora. Duvido seriamente que eles sejam mensagens subliminares... Já que repetimos essas pragas sem perceber.
Quem nunca disse um "Eu só abro a boca quando tenho certeeeeeza!"? Ou "Num espera eu molhar o bico."? Ou a mais nova e irritante moda, que me levou a escrever esse post, "To pagaaaaaaaaaaaaaaano!". Ai, se tem uma coisa que me irrita é jargão.


uptade:
sintam-se a vontade para postar jargões odiosos.